segunda-feira, julho 09, 2007

Se queremos...

Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela anunciou (ver aqui) que encomendou "uma espécie de Plano de Pormenor" para a zona da Torre a "técnicos especializados de Lisboa". A crer na revista online Kaminhos, terá declarado:
Se queremos valorizar a estância de esqui, construir a telecabine até à estância de montanha e abrir a estalagem da FAP, temos que pensar num espaço mais agradável.
Se queremos?! Quem é que quer? Quando, onde e por quem é que essas opções foram consideradas? Quando, onde e por quem é que foram discutidas? Quando, onde e por quem é que foram decididas?

Respostas/achegas à condicional consideração de Jorge Patrão:

  • se queremos dar grande qualidade à zona da Torre, temos que pensar que esse objectivo é seriamente dificultado pela quantidade de visitantes que a ela afluem em certos fins de semana;
  • se queremos resolver o problema do lixo na zona da Torre, temos igualmente que pensar em limitar o número de visitantes dessa zona;
  • se queremos limitar o número de visitantes à Zona da Torre, não devemos fazer lá investimentos que cuja viabilidade dependa da continuação deste turismo massificado e sem qualidade em que temos apostado;
  • se não queremos pôr a carroça à frente dos bois e se queremos, desta vez, fazer as coisas bem feitas, temos que pensar em discutir estas questões num contexto mais alargado, que não se limite à Região de Turismo, à Turistrela e a mais algumas "forças vivaças" regionais.

Aqueles monos indescritíveis, ex-libris, sim, mas da falta de respeito que temos pelos locais mais simbólicos do nosso território, nunca deveriam ter sido construídos. Mas foram-no, e daí resultou um problema que se arrasta há dezenas de anos. Um problema que tem uma solução simples.

Se queremos uma Torre com alta qualidade, aqueles mamarrachos têm é que ser demolidos, pura e simplesmente.

33 comentários:

Anónimo disse...

Sem querer estar a bater sempre na mesma tecla (e em modos de desabafo) eu ainda gostaria de saber como podemos estar a discutir sobre um tema tão absurdo, tão estupidamente idiotico e aberrante, como a ampliação de pistas de esqui numa serra que jamais terá condições para o esqui alpino? Realmente há coisas que nunca vou entender.
Para mim, destruir a serra da Estrela para se construir/ampliar pistas de esqui é exactamente o mesmo que construir uma auto-estrada que desenboque numa falésia. Ou seja, uma burrice babilonica, megalomana e inutil.
A nossa pequena e bela serrinha tem os dias contados, graças à obtusidade prepotente de alguns barões inatingíveis filhos directos do fascismo e, ao mesmo tempo, ao espirito irritantemente passivo que caracteriza a nossa cultura.
O que se está a deixar construir na Serra da Estrela é um simbolo da nossa própria fraqueza como Tugas.

Um abraço a quem pensa e... um grande manguito das caldas aos "Homens de negócios" do esqui.

Paulo Roxo

TPais disse...

Olá Paulo,
até ao lavar dos cestos é vindima!
Não vamos já dar de bandeja a mão a estes senhores que nada mais conseguem fazer do que projectos megalonamos. Por outro lado também é preciso não cair na tentação que coisas destas só acontecem por cá e que o Tuga nada faz.É verdade que temos pouca cultura interventiva e pouca preparação democrática. Ainda assim, há quem pense que vale a pena lutar e nos bastidores vão se jogando cartadas mas como num jogo de estratégia "Win some, loose some".
Muita da estratégia de "lobby" destes senhores passa por este tipo de anuncios publicos, marketing, publicidade para dar uma imagem de dinamica e confiança para atrair tanto pseudo turistas como investidores. Muitas destas noticias são mera propaganda!
Não desistam já da nossa Serra pois ela precisa que todos que realmente a apreciam selvagem confiem que é de facto possivel fazer algo para mudar o rumo actual das coisas.
Abraço
TiagoP

Anónimo disse...

Ei, ei! Ninguém falou em desistir da nossa serra!!
Precisamente por não desistir venho de vez em quando escrever umas opiniões... irritadas! Claro que tenho a noção de que ter simplesmente opiniões e, não entrar em acção, não chega.
Dou muito valor ao que de positivo se vai fazendo em favor da natureza e contra a degradação e o turismo pimba. No entanto, creio que se deveria organizar algo mais drástico... algo mais mediático, de show-off. Algo como uma manif.junto ás "pistinhas" (por exemplo). Algo que atraia um pouco mais a opinião publica.
Não estou a minimizar o que já se tem feito. Aliás, considero o vosso blog, em conjunto com o "Estrela no seu melhor" altamente importantes e uma mais valia para a valorização da Serra.
Quanto à iniciativa dos "Tugas" ao nível geral, por várias razões que ultrapassam o ambito deste blog, lamento não partilhar (ainda) do teu otimismo.

Abraço

Paulo Roxo

ljma disse...

Eu acho que, consequente ou não, este discurso de Jorge Patrão é um discurso foleiro e ultrapassado. Acho que merece uns comentários que o ponham em causa. Parece-me bem questioná-lo (de outra maneira não o tinha feito, claro), a título particular pelo menos. Ideal era que certas pessoas começassem a desenvolver o espírito do ridículo, que tão gritantemente lhes falta, coitadas. Talvez as possamos ajudar neste aspecto.

É verdade que, se tivéssemos meio cêntimo por cada um destes anúncios grandiloquentes que não significam nada, podíamos comprar a existência toda da Barrabés sem pensar duas vezes. Mesmo assim, acho que faz sentido criticar a foleirice do que se anuncia. E, não vá o diabo tecê-las como já as tem tecido, é melhor desconfiar.

TPais disse...

Paulo, acho que isso da manif é uma solução válida e prevista na nossa liberdade democrática. Faz parte do seu exercicio!Só fiz esta chamada de atençao para que as pessoas não pensem que já não se pode fazer nada e que uma eventual manif saia furada devido à falta de participação motivada pela descrença na solução.
Zé, eu não disse que o discurso dele era inconsequente, pelo menos não no meu comentário anterior. Talvez o tenha feito noutra ocasião ;)
A verdade é que não é inconsequente e que merece ser desmontado, simplesmente creio que o deverá ser por mais do que uma forma.
Abraço

Tiaguss disse...

A solução para acabar com o lixo e com as bacoradas que se fazem na Torre passa por ACABAR COM O SKI na Serra da Estrela. A nossa Serra tem muita potencialidades onde nelas não se inclui este desporto.
Na nossa Serra fazer ski ou sku ..... é a tudo a mesma treta.

Anónimo disse...

É completamente irreal falar em recuperar a zona da torre(que para mim devia ser tudo demolido), quando por exemplo, a zona do sanatório precisa de muito mais atenção. E não estou a falar do sanatório, mas sim de toda a zona à sua volta.

Anónimo disse...

Com o 25 de Abril, adquirimos a liberdade de expressão. Mas qual a legitimidade dos que criticam e nada fazem?
Por acaso os que escrevem neste blog já alguma coisa produziram em prol da conservação, pertservação, requalificação e promoção da Serra da Estrela?
Porque só criticam a Turistrela e Jorge Patrão e não os que cosntruiram barracas como as que se podem bver na Serra?
Qual a legitimidade de se criticar quem pretende criar qualidade e desenvolvimento? Será que quem critica já visitou outras estâncias? Já viajou por esse mundo fora?
Mais parece inveja de quem teve a coragem como a Turistrela em investir depois dos antecessores terem destruido. Aí ninguém anteriormente falava. Era melhor o que estava?
Pelo que leio e vejo é só demagogia e provincianismo bacoco de quem pensa que a Serra tem que ser apenas um local de culto de natureza. Que percebem os senhores de Turismo?Não seria melhor aprenderem e depois então falar? é lamentável que só critiquem. é muito áis fácil criticar que fazer...

ljma disse...

Anónimo, eu concordo que é melho aprender antes de falar, mas concorde também que é ainda mais verdade que é melhor aprender antes de fazer. É que falar não estraga.

Sobre o que nós aqui neste blog sabemos de turismo ou não, temos reconhecer que (nessa área) não temos títulos nem estudos. Mas quem é que os tem na Turistrela ou na Região de Turismo?
O que sei de turismo é o que resulta do que sou. Sou um turista. Gosto de montanhas, passo sempre parte das férias em montanhas, gosto de esquiar e sim, visitamos frequentemente outras estâncias e viajamos "por esse mundo fora". E é exactamente por isso tudo que criticamos a Turistrela e a Região de Turismo. Não nos dão o que nós procuramos e encontramos noutras montanhas e, pelo contrário, destroem e enchem de lixo e entulho todos os espaços onde actuam. Quer ver? dê um passeio pelas redondezas da pista de esqui, dê um passeio pela encosta sob o bairro dos chalés, dê um passeio à volta da estalagem da Varanda dos Carqueijais (sobre este último exemplo veja este post). Avalie com os seus próprios olhos e nariz a qualidade dos investimentos destes seus "heróis" do desenvolvimento do turismo.

Sobre se visitamos outras estâncias e como a comparamos com esta, veja aqui , aqui e aqui. Sobre se não viajamos por "esse mundo fora", como diz, veja, por exemplo, aqui ou aqui ou, ainda, aqui. Sobre se nada fazemos "em prol da conservação, pertservação, requalificação", veja aqui (ou todos os posts com o tag "Milhões de Carvalhos"), aqui, aqui ou aqui. Sobre o que fazemos em prol da promoção da Serra da Estrela, veja qualquer post com o título "Bom fim de semana!". Finalmente sobre se criticamos ou não os que construiram as barraquinhas (e não fomos nós que impedimos a sua demolição quando essa possibilidade se pôs) veja aqui, aqui ou aqui.
Já que fala nisso, quer nos dar exemplos do que a Turistrela faz "em prol da conservação, pertservação, requalificação" da Serra da Estrela? Sobre o que faz pela promoção, sabemos da gravação de episódios da telenovela para adolescentes "morangos com açúcar" ou do concurso rei da foleirice "1ª companhia" ou ainda esta pérola das pérolas. Quer apontar mais exemplos da louvável acção da Turistrela na promoção de um turismo de qualidade, caro Anónimo?

Esteja à vontade para continuar a intervir nos termos que quiser. Mas talvez não seja pior ler mais um bocadinho do blog, para perceber melhor quem somos e o que fazemos. Como o anónimo diz, "é melhor aprender e depois então falar".

Um abraço, apareça sempre!

Anónimo disse...

Senhor anónimo (porque teimam em não assinar??? Têm medo de ser identificados??? Não percebo...) queria apenas recambiar-lhe a sua própria pergunta:
O sr anónimo já visitou outras estâncias? Já viajou por outros países?
Pelo que escreveu quer-me parecer que não.
E se realmente saiu então quer-me parecer que não viu absolutamente nada, porque nunca se apercebeu que comparativamente a outros locais a serra da Estrela é demasiado pequena para estas aberrações de novos ricos, que tão orgulhosamente chama de "desenvolvimento".

Paulo Roxo

ljma disse...

Tiaguss, não defendo que se acabe com a estância de esqui na Serra da Estrela. Defendo é que ela seja obrigada a cumprir regras que limitem o seu impacto ambiental, que os seus proprietários sejam obrigados a limpar o entulho das obras que realizam, que paguem contrapartidas pela poluição que resulta das suas actividades. Defendo que acabem apoios estatais (como os PITER, por exemplo) para investimentos na estância de esqui (por serem investimentos demasiado incertos; veja-se que na Suiça os bancos passaram a recusar crédito a estâncias com condições muito melhores que a nossa) e que sejam proibidas expansões da estância para novas áreas, como a gargante de Loriga ou o Covão do Ferro. Defendo também que se limite o acesso de automóveis à zona da estância, pela poluição que os visitantes (a esmagadora maioria dos quais apenas chega à Torre porque o pode fazer de carro) lá deixam.
A Serra da Estrela não é (nem nunca foi nos últimos cem anos) apropriada para o esqui. Não quero dizer que não se possa esquiar na Serra, que isso não ocorresse com alguma frequência há alguns anos, que não volte a acontecer no próximo ano. Quero dizer apenas o que disse: as condições não são as óptimas. Assim, mesmo sem o aquecimento global, duvido muito que, se se impusessem regras razoáveis e obrigações justas como as que defendo à Turistrela, a exploração da estância de esqui fosse um negócio viável. Se o é actualmente (e não o afirmo), suspeito que isso se deve a ser subsidiada pelo estado, desde os apoios de que a Turistrela goza para as obras que faz, até à renda que os comerciantes da Torre pagam à Turistrela (a que propósito?!), passando pela atribuição da concessão exclusiva para a actividade turística na Serra da Estrela (suspeito que se trata, em todo o país, do último exemplo da política do acondicionamento industrial do tempo da outra senhora).
Com o aquecimento global, tenho poucas dúvidas (mas muita pena, porque gosto de neve) de que o esqui acabará na serra da Estrela, de forma natural. Quanto é que nos sairá dos bolsos até que o estado (nos seus diversos orgãos, incluindo a Região de Turismo) o perceba, é a questão.

Anónimo disse...

Combate à desertificação da Serra da Estrela “sem soluções concretas”

Quinta-Feira, 07 de Junho de 2007

Debate deixa transparecer dificuldades de acção

O debate que iria abordar as alterações climáticas na zona da Serra da Estrela, em Manteigas, acabou por ser uma reflexão sobre as medidas as adoptar quanto à luta contra a desertificação.
Ninguém parece ter soluções mágicas
O objectivo era discutir as alterações climáticas na Serra da Estrela, num debate organizado pela Associação Manteigas Solidária, no âmbito do Projecto “Manteigas: sustentabilidade, participação e qualidade de vida” – PROGRIDE. Mas o encontro, realizado na terça-feira, acabou por centrar-se na necessidade de criar condições para preservar a natureza, permitindo, ao mesmo tempo, a convivência humana. Ou seja, nas políticas tendentes a inverter a desertificação.
Anabela Martins, professora do Externato Nossa Senhora de Fátima, em Manteigas, lançou o debate fazendo esquecer o efeito de estufa na atmosfera até porque António Tomé, professor do Departamento de Física da Universidade da Beira Interior, lançara dúvidas suficientes sobre as alterações climatéricas. Dúvidas que, no entender do especialista, são ainda maiores quando se olha a Serra da Estrela como “um sítio pequeno e com um ecossistema próprio”, preferindo, por isso, tentar explicar as implicações em Portugal evitando sempre assumir qualquer informação como um dado adquirido.
Dito isto, importa deixar claras as questões levantadas por Anabela Martins que são, no fundo, as questões levantadas pelo cidadão comum quando está em causa do desenvolvimento sustentável da Serra da Estrela. Questionando o representante da ASE – Associação dos Amigos da Serra da Estrela, José Luís Amoreira, e do Parque Natural da Serra da Estrela, José Paulo Pires, a docente pediu “medidas concretas e viáveis” que evitem a desertificação dos concelhos da Serra da Estrela, “porque muitas vezes o que se vê são posições fundamentalistas que poderiam conduzir à desertificação da região”. Animando definitivamente o debate, acrescentou: “Se não houver medidas concretas para lá caminhamos [para a desertificação]”.

PLATEIA APLAUDE DÚVIDAS DA DOCENTE
Declarações que mereceram aplausos de uma plateia constituída por jovens do concelho de Manteigas que integram o programa Eco-Escolas em funcionamento do Externato de Nossa Senhora de Fátima. “Eu gostaria de ver medidas práticas, específicas e viáveis que pudessem conciliar o desenvolvimento sustentado, que pudessem conciliar o homem e a Serra da Estrela”, disse a docente.
E as respostas não podiam ser mais evasivas. “As pessoas na Serra da Estrela são de facto importantes. Tem de haver subsídios para a recuperação dos seus habitats porque eles estão demasiado depauperados para os recuperarem por si próprios”, disse José Paulo Pires, biólogo do Parque Natural. “Na Serra da Estrela ainda se pratica uma agricultura sustentável e é importante que continue”, acrescentou o biólogo, sublinhando que “não há uma resposta específica para o problema, mas uma resposta global”.

ONDE ESTÃO AS MEDIDAS PRÁTICAS
“É precisamente esse o problema: andamos há anos a discutir os problemas, mas não consigo evidenciar medidas práticas”, disse Anabela Martins. “Já vimos que de cima [leia-se Governo] a solução não vem, mas as pessoas não se podem alhear destas questões. Temos de deixar de discutir a teoria e começar a pensar em medidas práticas que as organizações não explicam”, lamentou a docente, concluindo que “importa que aqui nos sentemos à mesa e decidamos o que fazer. E é isso que estas organizações locais não apresentam. Tem posições fundamentalistas, mas soluções práticas não há nenhumas”, lamentou.
“Não há respostas simples para estes problemas tão complexos”, começou por dizer José Luís Amoreira, em representação dos Amigos da Serra da Estrela. “Essa questão implica que a protecção da natureza é um desígnio que se opõe ao desenvolvimento”, afirmou aquele dirigente, considerando que “as causas para esta evolução negativa talvez não devam ser encontradas na protecção da natureza. Outras serão mais relevantes”, disse José Luís Amoreira sem especificar. O dirigente recusa aceitar como “fundamentalistas” as posições assumidas pela ASE, e por si próprio, nas posições expressas na blogosfera.


José Luís Amoreira contesta vias no maciço central
“Estradas só servem para turistas chegarem e partirem depressa”
“Soluções práticas eu não tenho”, afirmou José Luís Amoreira, da ASE – Associação dos Amigos da Serra da Estrela que, porém, opina sobre a eventualidade do Governo ser desafiado para construir estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela. “A minha visão é que essas estradas servem para os turistas chegarem no seu carro à Torre num instantinho e irem embora para a terra deles”, disse o dirigente. “Quando me oponho a isto é porque acho que não é via para desenvolvimento nenhum. Ninguém ganha com essas estradas. As pessoas podem pensar que sim, podem pensar que o Estado gasta um milhões de euros põe alcatrão numa estrada para Torre, mas parece-me que aqui ninguém ganha com isso a não serem os empreiteiros que construírem a estrada”, disse, insistindo na inexistência de soluções para os problemas. “Aquilo que temos é uma «estânciazita» lá em cima e as enchentes absolutamente catastróficas do ponto de vista turístico ambiental, comercial e da imagem para o exterior que são confundidas com o desenvolvimento do turismo da nossa região”, concluiu José Amoreira.


Protecção da natureza vive dificuldades
Faltam apoios ao Parque Natural
“A nível local exige-se demais do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) quando devia haver uma concertação de esforços entre as entidades e a população para exigir mais acima”, disse José Paulo Pires. O biólogo do PNSE disse ainda que os problemas de conservação da natureza se devem à falta de apoios “logísticos e financeiro” para implementar os planos de monitorização existentes. “Tem de haver uma planificação muito rigorosa para a monitorização das gestão dos recursos naturais”, afirmou José Paulo Pires. “Eles existem e são bem conhecidas, mas tem de ser aplicadas. Este é que é o problema”, afirmou o biólogo.
“Muitas das vezes o que se vê são atitudes políticas de exigência perante o Parque que, na realidade, pouco pode fazer. O que importa é que as entidades locais perceberem que um PNSE forte pode contribuir para o desenvolvimento sustentável da região. E é nesse sentido que tem de existir um esforço concertado”, concluiu.


Observação de fauna e flora é segmento por explorar
Deve apostar-se no “turismo discreto”
“Há um turismo na Serra da Estrela de que praticamente ninguém se lembra e é discreto. São pessoas que andam a pé, entram e voltam a sair à procura do turismo de natureza. Há pessoas do centro da Europa, nomeadamente da Alemanha, que chegam em grande número à Serra, ninguém dá por elas, e vêem exclusivamente à procura de observar animais que não existem nos territórios deles”, disse terça-feira José Paulo Pires, biólogo do Parque Natural da Serra da Estrela. “Que eu saiba, ninguém quantificou o valor desse turismo. Ninguém avaliou, sequer, a possibilidade desse turismo ser mais controlado e mais guiado na Serra da Estrela, retirando daí a respectivas contrapartidas”, acrescentou o técnico, considerando que esta é apenas uma das vertentes do turismo que se encontra por explorar na Serra da Estrela.

www.diarioxxi.com

Anónimo disse...

Concluindo:

Ninguém parece ter soluções mágicas(apesar de parecer que sim).

As questões levantadas pelo cidadão comum prendem-se com "medidas concretas e viáveis” que evitem a desertificação dos concelhos da Serra da Estrela, “porque muitas vezes o que se vê são posições fundamentalistas que poderiam conduzir à desertificação da região”.

ONDE ESTÃO AS MEDIDAS PRÁTICAS?

“É precisamente esse o problema: andamos há anos a discutir os problemas, mas não se evidenciam medidas práticas”.

No fundo é isso que estas organizações locais não apresentam. Tem posições fundamentalistas, mas soluções práticas não há nenhumas.

Quem vos lê(blogs Zangados etc) fica continuamente com a ideia, mas afinal "não há respostas simples para estes problemas tão complexos”, começou por dizer José Luís Amoreira, em representação dos Amigos da Serra da Estrela.Essa questão implica que a protecção da natureza é um desígnio que se opõe ao desenvolvimento”, afirmou aquele dirigente, considerando que “as causas para esta evolução negativa talvez(afinal até o próprio dirigente tem dúvidas) não devam ser encontradas na protecção da natureza.

“Soluções práticas eu não tenho”, afirmou José Luís Amoreira, da ASE – Associação dos Amigos da Serra da Estrela que, porém, opina.......

Opinar é fácil, é bonito, fica bem!
Soluções, concretas, é que é uma gaita.

Continuação de bom tempo, sem os habituais raios, coriscos e travessias.

ljma disse...

Caro Penhas, no debate que refere, disse de facto que não tinha soluções mágicas e usei esta expressão, "mágicas", para dar a entender que não as tinha porque não existem. Aliás, disse que os problemas da desertificação são complexos, que têm causas múltiplas e por isso não têm soluções simples. Não me parece que sejam novos acessos asfaltados ao maciço central, uma casinha do pai natal ou um funicular para as Penhas Douradas que, abracadabra!, vão resolver os problemas de Manteigas. Já expliquei porquê. O Penhas acha que os problemas da desertificação resultam principalmente da protecção da natureza? E em Oleiros (só para dar um exemplo), onde não há PNSE e a desertificação está muito mais adiantada? Acha que há soluções mágicas para resolver estes problemas? Eu tenho é testemunhado grandes ilusões e, nalguns casos, as respectivas grandes desilusões.

Também disse no debate, justamente quando me referi à "estânciazinha" que o turismo que temos na Serra da Estrela não tem nada (mas mesmo nada) que ver com o turismo de montanha noutras paragens, que tem uma muito maior componente de pedestrianismo, de admiração da natureza e da paisagem, de desportos de ar livre. O Penhas não concorda comigo, acha mesmo que é normal uma montanha ter como época baixa do turismo o Verão?

Caro Penhas, parece defender a ideia que só tem legitimidade para opinar quem apresentar soluções mágicas. Talvez esteja enganado sobre isto, mas nesse caso não percebo onde quer chegar com estes dois comentários. Mas opiniões também o Penhas tem manifestado. Quais são as soluções mágicas que propõe?

ljma disse...

Penhas, só mais uma coisa. Muitas vezes, os salvadores que anunciam soluções mágicas para um problema qualquer não passam de aldrabões, tentando vender a banha da cobra. Acredite, eu não estou a tentar vender coisa nenhuma. Apenas tento evitar a continuação da destruição da Serra da Estrela. Não é só pelo ambiente, é por tudo, incluindo o desenvolvimento das nossas localidades e populações.
Abraço!

Asno disse...

Se quisermos alguma vez, seja o que for da serra de estrela, é melhor esquecermos...Pelo menos, enquanto por lá esvoaçarem certos abutres e lá constroem ninho. Não será certamente com o meu aval que o fazem...

Anónimo disse...

Afinal!...

Afinal o Cântaro Zangado faz alguma magia!

E que magia!

O Cântaro Zangado consegue fazer sair das cartolas negras (e bem negras) a coragem suficiente para os anónimos cobardes fazerem a sua aparição, duma forma espantosa.
Isto é Poder!
Se isto não é fazer alguma coisa...?! Podiamos até "partir o Cântaro" já hoje que "os animais já sabem vir à fonte beber sozinhos". Afinal este trabalho de divulgação do que se passa na Serra já alcançou alguém que precisa mesmo de aqui vir ler.
Pena que só leiam de viés.
Quase que conseguia colocar aqui um comentário sóbrio e de moderadas palavras mas peço desculpa por isso não acontecer.
Não é nada de pessoal mas...


Senhores Anónimos,
Senhores Penhas,


Ou os senhores são burros!...

ou então ...


os senhores são mesmo BURROS!


Neste espaço da Internet que vos serviu para revelar tanta da vossa limitação de raciocínio estão reflectidos e repetidos, e até por vezes detalhados, vários exemplos de opções possíveis para o turismo na Serra da Estrela. Não vou servir de índice nem devo nada aos autores deste blog, mas sei que por aqui continuam disponíveis para consulta de quem quiser várias propostas sustentáveis, com pernas para andar pelo futuro fora, muito depois de todos os que aqui escrevemos "lerparmos".
Os exemplos com provas dadas pelo mundo fora,não têm sido nem poucos nem insignificantes. Temos que aprender pelos melhores (exemplos) e não baixar a fasquia aos níveis da mediocridade de desesperados e abraçar todas as intenções suicidas que nos atiram.
Será que só eu é que li a parte das boas propostas neste Blog? São apenas pequenos contributos. Mas são contributos. Não são soluções fabulosas e absolutas para os males do mundo, mas deixem-me que lhes diga que para onde têm olhado com tanta esperança é donde vos virá a maior desilusão.
Todo o conceito dos "blogues" é reconhecido hoje em dia, por ser um veículo de pró-actividade na difusão de ideias. Só o senhores poderia achar que é "fazer nada" porque, de facto, o mundo todo diz outra coisa diferente.
Se estes modelos aqui propostos pecam por não satisfazer a voracidade imedidata dos glutões de dinheiro e poder, o mal está precisamente nessa glutonia apatetada que, a bem da verdade e QUE O OIÇAM AS POPULAÇÕES: serão sempre os mesmos poucos a engordar e e o povinho de sempre leva só migalhas embrulhadas em raspas de "progresso". Ilusão, se julgam que é pelo macadame e cimento que apanham galinha dos ovos de ouro.


Senhores,

Ou os Senhores são Burros...
ou então...

os Senhores são é mesmo BURROS, BURROS:

Como é que alguém pode julgar que rebentando com o seu ganha-pão todo e já, se vai aguentar no futuro?
Mas afinal queremos defender e fixar populações e valores de sociedade ou queremos já hoje ditar-lhes a sina de que o seu desejado progresso vai entrar e sair tão rápido quanto derem cabo daquilo que os podia vir a servir de sustento? O que é preciso é uma rápida ascensão e um mais rápido declínio? Mas estamos a ficar ingénuos?

Como é que algum cidadão com um mínimo de cultura geral e responsabilidade não se apercebe que não é possível comprometer um valor natural destes, com a falta de ordenamento e de responsabilidade que se tem visto?Quanto tempo pensam mentir às pessoas convidando-as a vir ver casinecos sem jeito e bostas de neve artificial mal dejectadas, deixar dinheiro a troco de meia dúzia de balelas asiáticas? Engarrafamentos de fazer inveja ao IC19? Alojamento e restauração com uma relação de diversidade/qualidade/preço abjectos onde os haja?
Porquê este medo por parte dos agentes turísticos "em presença" de asssumir, também eles, um papel "educador-elucidador" do cliente-turista no sentido deste se tornar mais crítico e consequente na satisfação dos seus anseios? É medo que o cliente fuja para outros lados onde há mais barato? Medo de que o português se aperceba que afinal os "nossos" agente económicos não estão minimanente preparados para servir com qualidade proporcional aos valor que pedem pelos serviços que oferecem? Será que os portugueses tem de ser mantidos na cegueira de que a Serra é neve no cucuruto, onde só se chega de carro e chalés novo-riquistas, implantados nos locais mais inadequados que alguém se lembrou?
Que turistas se pretende cativar? O turista fácil de enganar? Fácil de enganar para comprar produtos de terceira, fabricados por toda a Ásia, menos na região? A pagar o máximo por tudo aquilo que não leva?
Tudo se resume a uma experiência comercial, não é? "Isso é que dá o pão!"

"Aiaiai! que não há empregos!
aiaiai! que os turistas não vêem!
Aiaiai! que a gentes se vão embora!
Aiaiai! ... e os investidores!
Aiaiai! que não se cria riqueza!...
Então vamos atraí-los com tudo menos com o que temos de "nosso e de melhor". Isto faz sentido nalgum lado?
Mas isto é "turismo de montanha" ou "Favelismo de gente tacanha"?
Onde é que os senhores julgam que conseguem ir com isto? Durante quanto tempo?

Visitem a zona e apercebam-se que afinal a Serra não é assim tão grande para absorver tanta aleivosia. Tanto disparate irreflectido.
Em vez de posicionar os empreendimentos no sopé da serra retalham-se as encostas a torto e a direito? Isto é de gente "viajada" e ciente?

E então blogues como estes não fazem nada?
E como não fazem "nada" vamos apoiar aqueles que fazem... MAL. Como aqui só se critica, vamos antes dar o apoio, ou o silêncio concordante e acalentar ilusões que os chupistas nos impingirem.

Senhores,
Já não tenho dúvidas.
Senhores,
Os senhores afinal são é BURROS:

"Porque não há soluções mágicas à mão, vamos imediatamente aceitar por boas as que são claramente más soluções!? a Turistrela é que está a fazer alguma coisa".
Tenham juízo pelo vosso próprio bem, pelo menos!
Se um agente económico da dimensão dos que têm a capacidade de operar estas megalomanias, aqui denunciadas, pensasse devidamente no que está a fazer e no que pretende fazer, iria procurar valorizar o seu ganha-pão, e não enterrá-lo debaixo de estradas e casas para enxotar os turistas (que interessam) para as paragens vizinhas estrangeiras.
Se quer vender "Montanha" não vai deitar abaixo "a Montanha" (descaracterizando-a)! Isto não é suficientemente claro?

Que ingenuidade é essa agora de julgar que se pode ali fazer tudo que não há problema nem consequências?

Pois então, senhores, adiantem lá as vossas opções mas desta vez com a demonstração de que não são tiros nos pés.
11JUL07
FPereira

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Em primeiro lugar, era bom que se percebesse que "desertificação" e "despovoamento" (ainda que sendo problemas intimamente ligados) não são a mesma coisa...

A desertificação, isto é, a degradação dos solos que conduz ao aparecimento de desertos (e isto não é piada ao ministro...)é um problema bem real na Serra daEstrela, (como em boa parte de Portugal que é, dentro da Europa ocidental, o país onde este problema é mais grave). Esta desertificação, no caso concreto da serra da Estrela, resulta de anos de erradas políticas florestais (ou até da sua total ausência).

A desertificação é potenciada e potencia o despovoamento...outro dos mais graves problemas do país, resultado de décadas de falta de planeamento do território, de erradas políticas agrícolas e florestais, de concentração de recursos e investimentos no litoral, etc.,etc.
No caso concreto da Serra da Estrela, anos e anos de políticas de aposta no "turismo do saco de plástico", em "Reboleiras" de madeira e zinco, em pistas de esqui de "alcatifa branca", por incrível que pareça, não criaram os suficientes postos de trabalho que travassem a dita tendência para o despovoamento.
Será coincidência? Deve ser...mas se continuarmos a fazer mais estradas (verdes, de preferência!), se fizermos campos de golfe em leito de cheia, aldeias do Pai Natal, 40 km de pistas esquiáveis, etc., etc., isto irá lá!...

Temos depois duas teorias interessantes...a de que a Turistrela faz bem à Estrela...O Muro de Berlim já caiu há mais de uma década e há em Portugal, capitalistas (sim, defensores da economia de mercado e não comunistas) que acham que um monopólio faz bem a um sector de actividade. Brilhante!

Quanto às competências dos irmãos Costa Pais, actuais donos e gestores da Turistrela, no que toca ao turismo deixo apenas este exemplo brilhante: aparentemente, o grupo Sheraton ( e vamos acreditar que isto não passou de um enorme bluff!) estaria interessado no sanatório e em negociações com a Turistrela...o que é que os Srs. Costa Pais vieram fazer para a praça pública: gritar a plenos pulmões para os jornais que estavam em negociações, ou seja, violaram a mais básica e elementar regra da negociação...o secretismo!



Eu resultado de tudo isto eu até era capaz de ter uma solução mágica...começar a cumprir as leis nacionais e as directivas internacionais (a que Portugal se comprometeu). Se isto acontecesse, a Turistrela perderia muito provavelmente a concessão do turismo (ver programa "Planeta Azul" da RTP2) e, finalmente, os objectivos de PNSE poderiam começar a ser cumpridos e a proteger-se o que resta de Natureza.

Esta era capaz de ser até mais do que uma ideia mágica, era capaz de ser uma ideia revolucionária: cumprir as leis da República!

ljma disse...

FPereira, concordo com quase tudo o que diz, mas preferia que mantivessemos um tom mais cordato, na medida do possível, e que evitássemos as classificações pessoalizadas. Pelo menos, os que estamos "deste lado" da discussão... Os argumentos podem ser grandes burrices (os contra, como os a favor), mas não enriquece muito a discussão afirmá-lo de forma tão aberta.
De todos os modos, digo-lhe o mesmo que digo aos nossos adversários: continue a sentir-se à vontade para participar no Cântaro Zangado, nos termos que preferir.

Pedro, obrigado pela contribuição. Podemos não ter soluções mágicas, mas não me parece que seja solução continuar-se a desrespeitar o espírito (e, tantas vezes, a letra) das leis que nos regem. É natural que, no respeito da lei, se verifique que alguns negócios não são rentáveis. Ainda bem, pois esses são os negócios que não interessa, de forma alguma, continuar manter.

José Amoreira

Anónimo disse...

Ilustre Prof. Dr. quanto mais o leio, mais gosto de participar!

Mais gozo me dá observar esse nervoso miudinho que tenta(ás vezes) apaziguar!

Respondendendo a nossas anteriores conversaas, não sou de Letras mas de Ciências, embora a sua ficção não seja o que mais me atrai.

Observo, k em entrada de férias os 10s de fama tiveram o efeito televisivo-mediático de atrair uma quantidade de fãs!

Gente de festivais! Big-Brother!
É normal!
Todos gostam de botar opinião, tentando fazer prevalecer as suas ideias, quiçá justas!

Não discordo de ninguém.
Acho óptimo!
Bato palmas até!

Mas pergunto?
É mentira o que o Diario XXI escreveu?

Não foi V. Exª. ilustre Prof. Dr. preparado para dissertar sobre ondas e confrontado, não disse o que vem publicado?
Não disse?
E qual foi a reacção do seu público?
Do seu jovem público? Dos homens do futuro?

Continua a falar do espaço dos sentidos?

Pensei que o assunto já estava encerrado ou querer-me-á explicar as suas razões para não aceitar a construcção deste empreendimento nas PD(Penhas Douradas, para não haver as confusões do costume) e aceitar plenamente a construcção deste projecto(ainda projecto) em pleno Vale do Zêzere?

Entre o dique e a Nave de Sto António?

É o ilustre um ambientalista? Entre o dique e a Nave de St. António?


Mais á frente, aparece o FPereira a rogar que visitem a zona? Mas qual zona? Mas o que é que o homem diz que não se percebe? Zona, só conheço a que se apanha na pele e que causa muito mal estar.
Se a isso se refere, consulte o Dr. ou um físico que trate tisícos!

Nós por aqui chamamos-lhe Serra da Estrela. Zona, é boca de parvos!

E depois o seu Pedro N T Santos ainda a martelar no tal leito de cheias: ó Pedrinho, então não sabe k isso já passou á história?
Como será leito de cheias, se no futuro muitissimo próximo não vai haver neve, nem degelos, nem crescente caudal dos rios?
Já não haverá leito de cheias!!!!
Ou o aquecimento global e as alterações climáticas só servem para justificar o que nos interessa?

Da minha 4ª classe mais não digo, por não saber ler nem escrever.

ljma disse...

Penhas,

Não sei onde detecta esse nervoso miudinho que diz tento apaziguar.

Quem começou com isso das ciências e das letras foi o Penhas, quando colocou a hipótese de ser por essa diferença que eu não concordaria consigo.

Não disse que era mentira o que o Diário xx1 escreveu, antes pelo contrário, reafirmei que não tenho soluções mágicas. O Penhas acha que as devia ter? A reacção do público foi a normal: houve perguntas dirigidas aos elementos da mesa, houve respostas, houve algum debate e, no fim, bateram-se palmas e fomos embora. Como é que lhe contaram que foi a reacção do público, caro Penhas?

Nada disse sobre espaços de sentidos. Mas continuo a achar que esses projectos (funicular, centro de estágios desportivos, casinha do pai natal, espaço de sentidos ou "floresta de encantar", nas palavras do próprio presidente da CM Manteigas) não são solução para nada. Aliás, continuo a dizer o que disse ao princípio: Manteigas está excelentemente servida de "florestas de encantar". Basta aproveitá-las sinalizando, documentando e divulgando os trilhos que as percorrem e fazê-las viver apoiando empresas que ofereçam passeios de interpretação, passeios a cavalo ou de BTT por elas a dentro. Já desisti de tentar perceber se o Penhas concorda comigo ou não.

Deixa-nos uma interessante discussão sobre o significado da palavra zona. Obrigado, mas eu continuarei a falar da zona de Manteigas, da da Covilhã, da da Serra da Estrela. Será que o escandaliza esta utilização? Será que o Penhas nunca a usou? Mas a verdade é que esta questão não interessa nada! Diga-me lá, Penhas, que argumento do FPereira é que rebateu com essa sua interessante lição de semântica?

E as cheias acontecem muito mais por causa da chuva intensa do que por causa do lento degelo da neve.

O Penhas tem sido um dos mais activos participantes no Cântaro Zangado neste início de férias. Mas o Penhas não é "Gente de festivais! Big-Brother!". O Penhas não é desses, nem anda à caça dos seus 10s de fama... Francamente!
(E daí... Olhe, se anda à procura de visibilidade, experimente outros blogs muito mais visitados... Como o Abrupto, do Pacheco Pereira, ou o Máfia da Cova, que até aqui da zona. Aqui no CZ, não vai longe... ;)

José Amoreira

Anónimo disse...

Caro Ljma
Reconheço que na expressão da minha indignação perante algumas posturas aqui expressas, me excedi na linguagem e que por isso, se for tido por conveniente, o melhor mesmo é suprimir o meu anterior comentário visto que de qualquer formas, em vez de ser explorado pelo seu sentido de preocupação pelo futuro da Serra da Estrela é esmiuçado com olho de Hárpia.
Caro Penhas
O post em que lhe atribuía epítetos menos agradáveis, queira perdoar, por ter sido produzido no culminar da indignação e tal como na altura disse, não é nada de pessoal, nem poderia ser, visto que nem sequer nos conhecemos.
Os apelidos daquele comentário foram atribuídos ao que teor das ideias anteriormente apresentadas sob o anonimato e não tanto, nem propriamente, a quem as produziu. Exagerei na escolha de termos como é óbvio, mas não no intuito da mensagem.
Sim. Estou claramente assumir e pedir desculpas pelo termo que empreguei, e de qualquer fora esclareço já, que é muito difícil tentar conotar-me com sentimentos de malevolência a quem quer que seja, tão simplesmente porque não os alimento.

Mas, Sr. Penhas,
Diga lá então o que se passa de tão grave para si, que duma golpada fulminante retira toda e qualquer credibilidade ao que neste blog se tem escrito?
É mesmo o que artigo do Diário XXI publicou? UM artigo nitidamente truncado e repleto de frase colhidas fortuitamente das suas linhas de raciocínio? É de facto e só o desespero de não ter sido apurada a “a solução absoluta e viável"? Afinal o que seria requisito para ser viável do seu ponto de vista? O que tem sido considerado e praticado como viável é sustentável no futuro?
Mas então o homem não explicou já? “Caro Penhas, no debate que refere, disse de facto que não tinha soluções mágicas e usei esta expressão, "mágicas", para dar a entender que não as tinha porque não existem” (cit.)

O sr. Pergunta se é mentira o que o diário escreveu como se da resposta, fosse qual fosse, se pudesse inferir alguma conclusão do tipo: “Hoje é o dia. Os que não apresentam, agora e já, soluções concretas calem-se para sempre.” Mas olhe que pelo artigo dá bem para perceber que mais ninguém tem soluções CONCRETAS dignas de assim se poderem considerar.
Então, a sua posição, caro Penhas, é de que “nada deve ser feito e ninguém sabe fazer nada”? Como do “círculo de fundamentalistas ambientais” não há soluções, resta depreender, “por exclusão de partes”, que se deve abrir portas de par em par a tudo quanto é ideia peregrina que por aí surja. É esta a sua lógica? Simples, não?
E, ainda que o Ljma, (que não tenho o prazer de conhecer pessoalmente) fosse para uma qualquer sessão pública, com ou sem nervoso miudinho, e lhe desse para saltar sobre as mesas e pendurar-se aos candeeiros, julgo isso não tornaria menos válida a causa que reuniu as pessoas nesse debate. A causa transcende os individuos. E olhe que no mesmo artigo que para aqui foi transcrito, também há mais pano para mangas nas afirmações de outros intervenientes. Até na própria redacção do artigo! Viu-as? Apercebeu-se?

Sr. Penhas, no meu anterior post onde surge escrito uma vez “zona” (uma vez apenas) qualquer pessoa tem facilidade em entender que me refiro à Serra da Estrela. Um termo apenas, mas o senhor faz disso um alarido que o protege das evidencias que lhe recordei nesse mesmo post. E aqui reconheço que escrevi bastante (demasiado se só quiser considerar os epítetos), mas o senhor apegou-se à “zona”. E até consegue fazer uma graçola com a “zona”! Vejam só!
Compreenda que me era impossível saber que se tratava duma palavra, comum, tão profundamente abominável para si, de tal forma que já não conseguiu ver mais nada para além disso.
Devo recordar que já um interveniente Anónimo aplicou essa palavra e nem por isso mereceu tanta atenção lá para as suas “zonas”. citando:
Anónimo disse...
É completamente irreal falar em recuperar a zona da torre (…), quando por exemplo, a zona do sanatório precisa de muito mais atenção. (…) toda a zona à sua volta.
10/7/07 13:52
Vá lá ver se não é assim.

Cabe apenas juntar as peças:
O Sr. Penhas desgasta-se em ataques pessoais ao escriba deste Blog porque num qualquer debate “falhou” o que para si era o “supremo teste definitivo” de dizer numa frase curta que um “jornalista” pudesse encaixar num artigo e que contenha instantaneamente as soluções concretas e viáveis para as dificuldades que a Serra da Estrela atravessa.
No meio de várias comentários que lhe são, também, dedicados o senhor continua só e unicamente a ver a resposta “errada” ao Diário XXI. O Diário XXI. Até parece que já o estou a ver a saltitar no meio de uma vasta multidão de assuntos sérios e urgentes com o bracito no ar “- Disse-ou-não-disse? Disse-ou-não-disse?...”
Esse momentinho desse episódiosinho parece valer-lhe pela alma. Porquê?

E esta situação de se arvorar sapiente das terminologias e semânticas do termo “zona”, extraído dum comentário que tinha bem mais mensagem que essa única palavra, revela mais uma vez, a sua marca: Apegar-se a ninharias de circunstância. Concentrar atenções em coisas perfeitamente acessórias. Ferrar-se-lhe com unhas e dentes e nunca largar, porque o que interessa é atiçar e “observar o nervoso miudinho (…)” dos outros e dispersar a atenção.
“Miudinho” está o senhor a ser com esse investimento todo num ataque pessoal que lhe tolda completamente a capacidade de aqui demonstrar, na sua opinião, porque é que é fundamentalismo o que aqui se tem escrito.
Se bem que já me apercebi que o senhor apreciaria outros tempos com menos opiniões “inúteis” tornadas públicas.
Fundamentalismo diria eu, seria espetar com uma campânula estanque de normas e imposições arbitrárias, em que ninguém entra na Serra, ninguém mexe em nada, ninguém pode fazer nada e “todos lá do lado de fora da vedação”. Não é isso que se vê.
Não foi nada deste género de ideias que se tem visto no “Cântaro Zangado”. E isto sim, seria fundamentalismo.
Mas olhe que o que se tem passado até hoje, em matéria de rede viária, construção e actividades comerciais é que tem tido contornos de fundamentalismo bem radicais (e não me refiro aos desportos).
Já por aqui passo há algum tempo, e para mim, alguns dos posts reincidem nos temas , mas para mim, o seus autores não têm mais (ou menos)razão por estarem sempre a repetir as sugestões que o senhor insiste em não querer ver. Percebi à primeira e não me considero própriamente "saneado" pelas opiniões deles. Já as suas motivações aparentam ter um dono. Não será assim?
Qual é afinal a sua intenção?

Sr. Penhas, uma pergunta,
O senhor saberia reconhecer uma acção de promoção, defesa ou requalificação se esta se apresentasse à sua frente? Ou será que só reconhece como benefícios, as grandes estradas a subir por aí acima e as grandes construções de casario por todas as encostas e cabeços, lojecas de fantasia, etc.?


Cumprimentos sem ressentimentos
FPereira

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Caro Sr. Penhas,

Há pessoas como o José Amoreira, que dão a cara publicamente na defesa das suas ideias; e há depois as que se escondem no anonimato ou em epítetos...a diferença está toda aí.

Eu por mim, que nunca perco o sentido de humor, agradeço o tratamento por "Pedrinho"...aos 34 anos já não o ouvimos vezes suficientes.

Já agora, lamento desiludi-lo mas o aquecimento global não evitará cheias, nem fará desaparecer (como é óbvio) os leitos de cheia!..Pelo contrário, com a diminuição de coberto vegetal (e a destruição dos solos) e o aumento de episódios de chuvas torrenciais, as cheias podem vir a ser mais frequentes e devastadoras.

Quanto aos planos para construir o "dito" campo de golfe em Vale de Amoreira...mais uma vez lamento desapontá-lo, mas o Sr. Presidente da CM de Manteigas parece ainda não ter desistido da ideia.

Sempre ao seu dispor,

Pedro Nuno Teixeira Santos, BI 10081573

Pode visitar-me em http://sombra-verde.blogspot.com/
...será bem-vindo, ainda que o deva avisar de antemão...lá, à "sombra", também se defende essa utopia: que se cumpram as leis da República relativamente à proteccção do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

ljma disse...

FPereira, por mim não tem nada que pedir desculpas. Nem me parece que haja motivos para grandes indignações. Chamei a sua atenção só porque estas coisas na internet têm tendência para se avolumar...
Não sei o que tem este meio de comunicação que torna tão difícil resistir a certas tentações... (Credo!, aqui se revelou o "nervoso miudinho, que tento apaziguar"! Ora bolas, o Penhas apanhou-me, mais uma vez! ;)

Abraço (a si e a todos)!
José Amoreira

Anónimo disse...

Chiça!

Apresento formalmente um pedido de desculpas aos visados, pelo melindre.

Não tive, tenho ou terei qualquer intenção de ferir susceptibilidades de quem quer que seja, por muito que não concorde com muitos dos vossos pontos de vista.

Igualmente não é minha intenção esconder-me sob um qualquer anonimato: apenas não quero cruzar-me convosco e espero que esse sentimento seja recíproco.

Finalmente,
lamento que outras vozes discordantes, vos prefiram ignorar.

Não será o meu caso: até que a voz me doa ou me cortem o pio, estarei por aqui post a post

Anónimo disse...

Para o ilustre bloguista uma última palavra: peço-lhe que imprima e leia atentamente os meus comentários. Creio que continua a haver alguma confusão de interpretação relativamente a Ciências-Letras, binómio PS-PD, espaço dos sentidos, etc. Pois se continuadamente me responde com interpretações semelhantes ás do PS-PD e falando em alhos me entende e responde bogalhos, ou na realidade não entende ou não quer entender.
Para além disso, se nos textos entendeu algum sentido agressivo da minha parte, as minhas desculpas mais uma vez.

TPais disse...

Olá Penhas,
volto a dirigir-me a si para lhe fazer um elogio(veja lá ironia das coisas!). Na minha opinião, este seu penultimo comentário(o das 18:30) foi o melhor que li de todas as suas intervenções e olhe que não estou a ser irónico.
Fico mesmo satisfeito que opte por desta vez chamar "vozes discordantes" aos que não partilham a sua opinião e fico ainda mais satisfeito por não fazer parte da discordância silenciosa!
Esteja seguro que aqui ninguem corta o pio a ninguém.
Um abraço e parabens a todos que tem permitido o desenrolar de uma interessante discussão.
TiagoP

ljma disse...

Penhas, reafirmo o que o TPais disse: ninguém aqui lhe vai cortar o pio. Pode, até, continuar aqui a dizer o que entender, mesmo sem apresentar as soluções mágicas que nos exigiu. Pessoal e subjectivamente, entendo que não tem feito grande figura na defesa das suas ideias (basta dizer que ainda não sei quais são, à parte o apoio que dá a alguns projectos avulsos anunciados na comunicação social), mas isso é problema seu, não meu.

Não contente em aproveitar o que o TPais disse, aproveito o que o próprio Penhas disse: peço-lhe que imprima e leia atentamente os *seus* comentários. Verá que se falo em ciências e letras, outra vez, é porque, mais uma vez, o Penhas levantou essa patusca questão. (Já agora, leia também os meus comentários, para ver se me consegue explicar onde é que ressuscitei esse binómio PS-PD.)

Continuação de boas férias!
José Amoreira

Anónimo disse...

Bom, lá estamos outra vez:

Penhas disse..."Finalmente, lamento que outras vozes discordantes, vos prefiram ignorar".

Tpais disse ...«Fico mesmo satisfeito que opte por desta vez chamar "vozes discordantes" aos que não partilham a sua(minha) opinião».

Eu digo e lamento que vozes discordantes da vossa opinião não se manifestem neste blog.
O Tpais entende, que essas vozes discordantes são as que concordam com a vossa opinião e discordam da minha.

Acha que fez a interpretação certa ou a que mais lhe agradou?

Quer ter forçosamente razão?

Óptimo, fique com a sua que eu fico com a minha.

De qualquer maneira dispenso-lhe os seus elogios e na minha, muito minha modesta opinião nem um só comentário dos que até agora produziu e k li, valeu alguma espécie de reler.

Para ljma lhe digo, que nunca pediria a impressão dos comentários se eu não o tivesse antes feito um por um, com seguimento.
Aliás quase todos os seus posts e respectivos comentários dão já algumas páginas aproveitadas do verso de outros trabalhos profissionais.

Poderia estar a cair em erros de simpatia sucessivos de interpretação e a misturar alhos com bogalhos; poderia sim, que errar não é só exclusividade sua, mas quando lhe falo do binómio PS-PD respondo-lhe á afirmação que antes faz de que a inactividade existente actualmente nas Penhas Douradas se deve no seu entender á facilidade com que as pessoas de Manteigas se deslocam, hoje em dia para outras paragens.
Retorqui-lhe do seu total engano porque comparava a sua ideia das Penhas Douradas com o conhecimento que tem das Penhas da Saúde. E até lhe dizia que não conhecia puto das Penhas Douradas, da sua história da sua vivência.

E porquê?

Porque enquanto nas Penhas da Saúde de antigamente(período em discussão) as casas ali existentes eram propriedade de naturais da Covilhã, industriais ou não, ricos ou não, mas da Covilhã - nas Penhas Douradas, das 30 casas existentes, apenas 4 eram de naturais de Manteigas! Quem disfrutava em muito das Penhas da Saúde eram os naturais do concelho - nas Penhas Douradas dava-se fenómeno totalmente inverso.
Daí que o binómio histórico Covilhã-PS nada tenha a ver com o binómio Manteigas-PD.

Foi isto e tão só isto que lhe afirmei.

O ilustre Prof. respondeu-me 1º que não entendia o que eu queria dizer com Partido Socialista versus PSD e depois chamou á colação o Presidente da Camara de Manteigas afirmando que quem falou em binómio foi ele, com a história das perolas e etc.....

Quer que lhe continue a explicar ponto por ponto outras matérias? É só dizer quais as suas dúvidas!

Por ultimo, respeitante ás soluções mágicas eu nunca disse que as tinha, nem exigi de si. Tão pouco sou eu que constantemente é manifestamente contra qualquer ideia de projecto de construção, de abertura de estradas, etc.
Ok é contra, não gosta, está no seu direito, mas apresente soluções viáveis, dê o exemplo, mostre aos serranos porque devem optar pelas suas soluções e não pelas da Turistrela e afins, aposte no que acredita, utilizando dinheiros publicos também, concorrendo a programas estatais apresentando alternativas de desenvolvimento sustentável com protecção da natureza, mas exequível.
Não aparece sinalização de trilhos porque quem o devia fazer não o faz?
Então, que lhe custa mandar fazer umas placas num latoeiro qualquer e nos seus passeios pela Serra sinalizar devidamente esses trilhos?
Falta de verba? Contribuirei de bom grado.
Faltam-lhe mãos de trabalho? Pode contar com os calos das minhas, para esse ou outro trabalho onde lhe não tenha ajudantes.
Trabalhos desinteressados não precisam ser mediatizados. Os serranos saberão e ainda mais apreciarão.


Continuação de alta temperatura, por aí.

ljma disse...

(Suspiro...)
Penhas,
Eu sou muito estúpido. Tão estúpido que não consigo perceber o que quer dizer com "Aliás quase todos os seus posts e respectivos comentários dão já algumas páginas aproveitadas do verso de outros trabalhos profissionais".
Tão estúpido que não consegui descortinar na sua anterior explicação sobre a questão dos binómios (ver o post Só nós dois é que sabemos), a saber: "o ilustre sabia por acaso, que nas Penhas Douradas os físicos tratavam os tísicos?" (interessante jogo de palavras que não sei que relevância possa ter para a nossa discussão), o mais leve indício da "clarificação" que agora apresentou, "Porque enquanto nas Penhas da Saúde de antigamente(período em discussão) as casas ali existentes eram propriedade de naturais da Covilhã, industriais ou não, ricos ou não, mas da Covilhã - nas Penhas Douradas, das 30 casas existentes, apenas 4 eram de naturais de Manteigas!". Sou tão estúpido que também não percebo que interesse é que esse facto, a ser verdadeiro, tem para a questão de saber se os projectos anunciados pelo presidente da Câmara de Manteigas podem ou não descaracterizar as Penhas Douradas, como descaracterizadas estão as Penhas da Saúde.
Sou tão estúpido, mas tão estúpido, que ao Penhas até lhe parece mais provável que seja por vontade de misturar alhos com bogalhos que não consegui interpretar o significado das siglas PS e PD como "Penhas da Saúde" e "Penhas Douradas", tendo-as confundido com siglas de partidos.
Sou tão estúpido, mas tão estúpido, que continuo a responder a todas e cada uma das suas provocaçõeszinhas, tantas vezes repetidas, para depois ainda ter que o gramar a dizer que eu é que trago de novo à discussão tópicos que considera já resolvidos.
Sou tão estúpido, mas tão, tão estúpido, que continuo a considerar a possibilidade de o Penhas querer trocar ideias em vez insultos e desconsiderações, a mais recente das quais é esta de não se querer identificar por não se querer cruzar connosco!

Pois bem, até esta minha quase infinita estupidez tem limites. Não vou continuar a responder aos seus comentários enquanto mantiver o seu tom tom e enquanto não disser nada de jeito. Continue, se assim o entender, a debitar isso que considera argumentos. Para o seu pobre peditório, lamento, mas já dei o que tinha a dar.

Boas férias.

Anónimo disse...

Ok.
Entendeu insultos?
Entendeu desconsiderações?

Afinal o blog é seu e no Marão mandam os k lá estão; por isso, por estar em sua casa, é livre de entender como quer, como achar melhor, ou como lhe der geito e escusa de esboçar essa retirada com essas maneiras de reconhecida intelectualidade.

O facto do Sr. não ser nenhum estupido - o facto de ser intelectualmente bom - o facto de ter certamente "algumas" virtudes ambientalistas, não faz de si um super-homem nem o supra-sumo dos defensores do desenvolvimento sustentável.
Não pense que é Deus no Céu e o Sr. na Serra.
Claro que não é estupido mas terá tantos telhados de vidro como tem o comum dos mortais, ou pensa que não?
" Se queremos isto, temos de fazer aquilo - Estes fulanos daqui e dali não percebem nada de nada, não tem formação, não vão lá fora, são forças vivaças - eu é k sei e blá, blá, blá - e depois vêm os amigalhaços dar palmadinhas nas costas - ó ljma força pk agora finalmente chegamos á TV"

Isto é o seu blog.

Quantos comentários divergentes do vosso apareceram nos seus posts? E os que apareceram, o que lhes aconteceu?

Não foram eliminados, não!
Afinal eu já lhe disse que de estupido o Sr. não tem nada.

Mas nunca mais apareceram! Desinteressaram-se? Acharam que não valia a pena?

Eu penso, que estarem a ligar ao seu show é darem-lhe a importância que não tem.

A defesa do meio ambiente é afincadamente de primeira necessidade; mas há ficcionistas para quem isso virou moda, outros têm de o fazer porque é o seu ganha-pão e outros ainda, porque é uma questão de status.

Por último, porque vou deletar o seu blog do meu computador, porque "porta da rua é serventia da casa" como antes já lhe disse, vou terminar a minha modesta contribuição para elevar a % de comentários explicando-lhe as razões porque nunca me identifiquei:

- Primeiro, porque não acho que seja necessário!
- Segundo, porque nunca me foi exigido até agora pelo Sr.
- Terceiro, porque teria realmente muita vergonha de ser apontado como tendo contribuido para alguma mediatização do seu flash-show.

Com sinceridade espero, que fique bem por aí rodeado dos habituais duendes.

Casa da Encosta, Julho de 2007

Anónimo disse...

Interessante esta discussão! Muiiito interessante!
Desculpem estar a intrometer-me mas...
Do que é que estão exactamente a falar?...

O sr Casa da Encosta (vulgo Penhas) tão letrado que é, poderia escrever um livro: "O expoente máximo da demagogia."

Pronto, pronto, insulte-me vá!

O Duende Paulo Roxo

TPais disse...

Alguns esclarecimentos:
-quando digo "vozes discordantes" não digo vozes certas ou erradas por isso não estou a quer forçar nenhuma interpretação da expressão inicial. Fiz questão até de felicitar quem discordando das opiniões aqui escritas faz questão de o demonstrar.
-é necessário tambem esclarecer que nós não estamos aqui para governar. Governar é uma tarefa que deveria ser de tempo inteiro e de profunda convicção para quem ocupa os cargos de estado. Não me compete por tanto a mim fazer aquilo para o qual outros são pagos para o fazer. Compete-me sim, mas tambem a todos os cidadãos e organizações não governamentais participar activamente para influenciar o sentido da governação em particular quando não estamos contentes com o modo como está a ocorrer. Preciso tanto de por em pratica as ideias que preconizo como o Min. da Agricultura precisa de lavrar a terra para ser competente na sua função. Não é por não ser empresário da area do turismo que me coíbo de legitimamente opinar sobre o assunto. Estou no meu direito, ou até mesmo dever, de manifestar publicamente o meu descontentamento suportando as minhas opiniões com raciocínios lógicos e coerentes de forma a influenciar as tomadas de decisões pelos governantes legitimamente eleitos ou até mesmo as decisões de outros responsáveis que embora não eleitos tenham a capacidade de afectar significativamente a realidade de populações inteiras.
-As vozes discordantes serão sempre bem vindas e muito apreciadas por estes lados especialmente quando nos obrigam a reflectir e a reposicionar os nossos pontos de vista. São uma forma de nos manter em contacto com todas as realidades e de adquirirmos novos conhecimentos. A todas as vozes que contribuirem para isto desde já o meu obrigado.
-O 25 de Abril deu-nos a liberdade de expressão mas a verdade é que esta liberdade ainda assusta muita gente que não se habituou a ouvir.

Um abraço a todos
TiagoP

Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!