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segunda-feira, setembro 14, 2009

Cem mil

Durante o fim de semana, o nosso contador de visitas chegou aos 100.000. Agora mesmo, indicava 100.140. Destes visitantes, alguns concordam connosco, outros não concordam e muitos (porventura a maioria) são indiferentes ou não chegam sequer a perceber do que trata o blog, por virem cá ter por acaso, via google, enquanto pesquisam por qualquer coisa que não tem nada que ver com o que nos interessa aqui.

Seja como for, são cem mil visitantes!

Aproveito que estou a falar do blog para comentar a redução na frequência de posts. Tal deve-se ao facto de nós (eu e o Tiago) termos mais coisas que fazer, e coisas que nos entusiasmam mais do que o blog, e mais agora do que no passado. O equilíbrio dos nossos entusiasmos vai oscilando, e pode acontecer que voltemos a navegar com mais velocidade no futuro. Ou então que o blog pare indeterminadamente, pura e simplesmente. A ver o que dá!

sábado, agosto 08, 2009

Férias!

Eu (à esquerda) e o meu filho mais novo (à direita), na placa dos Fantasmas. A cara metade está a dar segurança ao pequeno (eu estou autoseguro com um prusik) e a minha filha mais velha faz a reportagem, enquanto aguarda a vez dela.
Todos querem repetir. É o que importa.

sexta-feira, junho 12, 2009

Um pacto de "cavalheiros"?

Xutos e Pontapés — Sem eira nem beira

Anda tudo do avesso/nesta rua que atravesso/dão milhões a quem os tem/aos outros um passou-bem — Não consigo perceber/quem é que nos quer tramar/enganar/despedir/e ainda se ficam a rir — Eu quero acreditar/ que esta m*** vai mudar/e espero vir a ter/uma vida melhor

Mas se eu nada fizer/isto nunca vai mudar/conseguir/encontrar/mais força para lutar…

Senhor engenheiro/dê-me um pouco de atenção/há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/não tenho eira nem beira/mas ainda consigo ver/quem anda na roubalheira/e quem me anda a comer

É difícil ser honesto/é difícil de engolir/quem não tem nada vai preso/quem tem muito fica a rir – Ainda espero ver alguém/assumir que já andou/a roubar/a enganar/o povo que acreditou — Conseguir encontrar mais força para lutar/mais força para lutar/conseguir encontrar mais força para lutar…

– Senhor engenheiro/dê-me um pouco de atenção/há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/não tenho eira nem beira/mas ainda consigo ver quem anda na roubalheira/e quem me anda a f****

– Há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/mas eu sou um homem honesto/só errei na profissão

(Copiado do blog Aventares)

Nunca gostei dos Xutos e Pontapés. Na minha opinião, as suas canções são maçadoramente previsíveis, todas iguais e de um primarismo que, quando estou bem disposto, me deixa indiferente mas que, em geral, me incomoda. Do ponto de vista político ou social, não me parecem especialmente profundos ou consistentes. Não me servem, pois, de guia ou de exemplo; não vou aos seus espectáculos nem compro os seus discos. Mas, como todos nós, oiço todos os dias canções dos Xutos no rádio (com alguma irritação, confesso).

Estranhamente, o último sucesso deste grupo, a canção cuja letra "colei" aqui em cima (e que, diga-se de passagem, não me agrada mais do que as outras canções dos Xutos), não se ouve em lado nenhum. Nem rádios, nem TVs, nada. E isto parece-me um sinal de algo muito, muito errado.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Um tópico cruzado

O Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior promove um concurso de problemas interessantes*, dirigidos a alunos do ensino secundário, chamado Carpe Mat (se não me engano, isto quer dizer qualquer coisa como "aproveita a matemática").

E o que é que isso tem que ver com o Cântaro Zangado? Em primeiro lugar, pessoalmente, acho interessante o conceito e agradam-me quebra-cabeças. Em segundo lugar, os problemas da presente edição do concurso têm um cheirinho a Serra. Por fim, o vencedor do concurso receberá como prémio uma BTT, com a qual pode ir passear para a Serra, lugar muito apropriado também para resolver problemas de matemática (digo-o por experiência própria).

(*) A bem dizer, os problemas em si não são nem deixam de ser interessantes; nós é que nos interessamos ou não por eles. Venham depois dizer que a culpa é da matemática...

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Justificação

O Cântaro Zangado tem tido pouco movimento porque os seus autores têm tido mais que fazer. No que me diz pessoalmente respeito, esta imagem (Alpes Julianos, Eslovénia, antes de ontem) vale por mil e uma desculpas esfarrapadas, eheheh.
Infelizmente, o bem-bom acabou.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Off Topic

O Cântaro Zangado foi distinguido com o certificado Viriato, que os promotores atribuem "a blogs que defendam de forma inequívoca a Serra da Estrela ou as beiras", na categoria "Pela defesa intransigente dos direitos da natureza".

Pessoalmente, fico sempre feliz por receber estas nomeações. Só me aflige depois continuar a corrente. Principalmente porque ao nomear alguns blogs deixo outros, não menos merecedores, por nomear (e depois, porque acho que as minhas preferências pessoais sobre assuntos [blogs, por exemplo] que não estão directamente relacionados com a Serra da Estrela não são assunto para o Cântaro Zangado). Quanto a esta distinção particular, tenho que confessar que não sei se é merecida. Ainda não sei se sou ou não um ambientalista. O Cântaro Zangado não existe (enfim, não perguntei ao Tiago, ele que me corrija se o entender) para defender os direitos da natureza; existe para difundir as nossas opiniões sobre a Serra e para defender o que cremos serem os nossos direitos (e os de muitos que conhecemos que pensam como nós) enquanto apreciadores da natureza. Diga-se, a propósito, alguns desses direitos estão expressos na Constituição da República.

Seja como for, obrigado pela nomeação!

Já que estamos "off-topic", o João Soares do Bioterra desafiou-me a enumerar as medidas que tomei para reduzir a minha "pegada ecológica", relativamente às emissões de CO2.
As maiores contribuições para a redução das minhas emissões foram ter trocado o todo o terreno por um pequeno utilitário urbano e ter instalado em casa paineis solares térmicos. Comecei também, no ano passado, a sistematicamente semear árvores para depois plantar na Serra. Não me parece que possa cada ano plantar mais que dez a quinze árvores, mas é o que se pode arranjar. Por outro lado, vivo fora da cidade e desloco-me para o emprego de carro, todos os dias.
Para calcular as emissões de CO2 do seu agregado familiar, pode usar uma das várias calculadoras de CO2 disponíveis na internet. Vá ao google com "CO2 calculator".

sexta-feira, julho 20, 2007

Desordenamento urbano

Quando se diz que as cidades estão a ser desenhadas para carros, não para peões, o que é que isso quer dizer?
Por exemplo, que ontem, para ir a pé do Serra Shopping até à oficina da Opel onde deixei o meu carro para a revisão, tive que percorrer um trajecto de mil metros e atravessar duas estradas suburbanas de quatro faixas em zonas sem passadeiras (pontos A e F, na figura), caminhar 250 m ao longo de uma estrada sem passeio (C) e atravessar uma zona de ninguém e a linha férrea (E), apenas para me deslocar uns míseros trezentos metros.
Ou ainda, que alguém que (como eu) detesta conduzir, só nestas alturas, em que razões de força maior o obrigam a deixar o carro, descubra o difícil que é mover-se numa cidade pequena como a Covilhã sem o seu apêndice automóvel.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

fazer Queixinhas!

Se há coisa que o Português gosta de fazer, é de reclamar! Seja no grupo de amigos, seja dentro do carro, seja na fila do supermercado, seja à mesa de jantar, adoramos reclamar especialmente na forma oral! Todos sabemos o que está mal, porque está mal e que "isto vai de mal a pior"! Isto não é propriamente uma coisa má, ao contrário do que muitos nos querem fazer querer. Um pouco inconsequente, é certo, mas talvez seja apenas mais uma fase no crescimento da nossa ainda nova Democracia.
Parte desta atitude inconsequente de não concretizar da forma mais correcta a nossa insatisfação dever-se-á, na realidade, a esta inexperiencia democrática que caracteriza uma boa parte dos Portugueses (pelo menos os que eu conheço!). Apercebi-me desta possibilidade quando lia um texto duma das mil "mailing-lists" a que pertenço, onde o seu autor referia uma série de entidades às quais poderiamos e deveriamos recorrer se pretendermos apresentar uma queixa ou fazer uma denúncia! Eu considerei esta informação de extrema importância com particular enfase na área das questões ambientais onde as reclamações em sua defesa são poucas mas irónicamente é onde serão mais necessárias - o Ambiente não RECLAMA por si próprio!! Para não me alongar, passo a listar várias entidades que podemos contactar para apresentar a nossa queixa ou denúncia, algumas delas com procedimento na internet:

Podemos ir ainda mais longe e se concluirmos que alguma destas entidades não deu o seguimento necessário às queixas apresentadas devemos contactar a Provedoria de Justiça e fazer queixa da própria Administração Pública! É assim que deve ser praticada a Democracia!

Por isso, sempre que presenciem algo que considerem errado façam todas as queixinhas que quiserem mas façam-nas de forma consequente nos locais adequados. Denúnciem o que está errado, só assim as coisas podem mudar! Já agora, já repararam que a estância de esqui da Serra da Estrela hoje esteve fechada?? Será coincidencia? Terá a Turistrela tomado consciencia do ridiculo de manter a estância oficialmente a funcionar nas condições actuais? Terá tido alguma coisa a ver com a denúncia pública por parte do Estrela no seu melhor? Tirem as vossas próprias conclusões

terça-feira, dezembro 26, 2006

Sensações fortes?!

A imagem acima é um bocado de uma página do suplemento Fugas do Público de Sábado, 23 de Dezembro. O que me interessa aqui é a imagem do Grand Canyon, no Colorado, EUA, e o texto que acompanha a imagem (ou seja, a fotografia da torre com telhado cónico é para esquecer). Este texto refere um projecto já aprovado para a construção de um "passeio de vidro" com vinte metros de extensão sobre a famosa garganta.
OK, é uma atracção turística. OK, com certeza irá contribuir para atrair mais visitantes àquela zona específica do Parque Nacional do Grand Canyon (diga-se de passagem, ficamos a saber lendo o texto que este parque é visitado anualmente por quatro milhões de pessoas).
Mas será, como diz o texto logo a abrir, "uma das sensações mais fortes que o Grand Canyon terá para oferecer e promete fazer surgir o característico frio na barriga"?
Sem nunca ter visitado o Grand Canyon, tenho as minhas dúvidas. É que basta digitar "Grand Canyon" no google para se ficar a saber de um sem número de sensações realmente fortes que se podem experimentar na zona, como rafting, kayak, BTT, pedestrianismo, passeios interpretativos, etc.
Passear numa varanda é sensações fortes?! Pois sim!

domingo, dezembro 10, 2006

Aviso à navegação

Aviso os leitores que o Cântaro Zangado vai migrar para o blogger beta. Em princípio, nada será alterado. O blog manter-se-á com o mesmo endereço e essencialmente com o mesmo visual. Mas, fica o aviso, pode haver alguns sobressaltos...

Já que estamos com assuntos administrativos, gostava de dizer que, clicando no ícone que diz "Some rights reserved" (à direita, depois do arquivo), fica a conhecer as condições em que pode usar conteúdos retirados deste blog. Basicamente, pode fazer tudo o que está dentro dos limites do bom senso e da boa educação. Ou seja, pode copiar, pode alterar, pode oferecer, vender ou alugar. Não pode é legalmente impedir ninguém a quem forneça material baseado no Cântaro Zangado, de igualmente o copiar, alterar ou oferecer, vender ou alugar a quem quer que, por seu turno, esse alguém entenda. Este blog é livre (ou seja, pode fazer com isto o que entender), e desejamos que permaneça livre (ou seja, não pode impedir ninguém de fazer com isto o que ele entender). Ou seja ainda, com material publicado neste blog, só é proibido proibir. É claro?
Dito isto, entenda-se que se usar texto ou imagens do Cântaro Zangado, é próprio de gente bem formada indicar a fonte. Os termos de cópia até obrigam a isso. Mas se não o fez, deixe lá, não se preocupe que nós também não.

Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!