Fotografias de telemóvel rasca... Enfim, foi o que tinha à mão.
A mil e setecentos metros de altitude, no flanco oriental do Cântaro Gordo, sobre a Lagoa dos Cântaros, bem agarrado a uma parede rochosa quando em toda a volta se vêm os "ossos" das giestas e urzes que arderam no incêndio de 2005, um pequeno conjunto de carvalhos negrais!
6 comentários:
Boas noticias!! Por acaso tenho reparado que na zona dos cantaros começam a haver exemplares de Q.pyrinaca de porte razoavel visiveis principalmente em zonas de rocha pouco acessiveis!Curioso!
Abraço
Tiago, *começa a haver* exemplares de carvalho negral ou *resistem ainda* exemplares de carvalho negral?
Não sei. Mas é curioso, de facto. E são sempre surpresas muito agradáveis...
Abraço!
Era curioso determinar qual o carvalho-negral que se situa a maior altitude; suponho que sejam os que estão imediatamente antes do túnel (do lado direito no sentido ascendente).
É pena que após décadas e décadas de destruição, praticamente não reste um único carvalhal dentro da área do Parque Natural; mesmo na zona de Famalicão da Serra (junto à estrada que vai de Valhelhas para Vale de Estrela), que será das zonas que conheço do PN a que terá maior extensão de carvalhos, não chegará a existir um carvalhal propriamente dito, mas antes um bosque misto de castanheiros e carvalhos.
Olá Pedro e José.
Na verdade é possivel que esteja mais atento a estes exemplares desde a campanha de reflorestação da ASE mas estou convencido que está a existir alguma recuperação.
E fazendo a ligação com o comentário do Pedro refiro a titulo de exemplo que nessa mesma estrada de Valhelhas para Vale de Estrela pude verificar forte regeneração natural de carvalhos em encostas que penso terem ardido há cerca de 6 anos.
Devo dizer que do ponto de vista do "trabalho da natureza" estou moderadamente confiante na recuperação de algumas especies.
Abraço
Tiago
Isso de determinar qual o carvalho de maior altitude da Serra podia se calhar ser uma actividade interessante num programa eco-escolas...
Em sobral de São Miguel em plena Serra do Açôr existe uma xona, hoje quase inacessivel, chamada pelos locais de "Porta dos Mouros".
Há alguns anos consegui quase chegar lá, o declive, as silvas e giestas mortas, tal como o mato cerrado que se encontram por lá, não me permitiram descer à base dessa grande "porta".
Mas do que vi, essa Porta é simplesmente um grande rochedo (30 m de altura), com aspecto de ter sido esculpido nele um porta...contudo o mais interessante foi deparar-me com um enorme sobreiro que sai da rocha. Ou seja ele nasceu nas fendas da rocha e foi-se desenvolvendo para onde conseguiu. É uma imagem simplesmente magnifica...pena ser tão dificil hoje em dia chegar lá para tirar uma foto :(
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