segunda-feira, janeiro 22, 2007

A cloaca mais alta de Portugal

Pode apreciá-la à distância, sem o cheiro, no Estrela no seu melhor.

Continuem o Sr. Jorge Patrão (presidente da Região de Turismo) e o Sr. Artur Costa Pais (administrador da Turistrela) a dizer que o que faz falta para requalificar a zona da Torre é a reconstrução dos mamarrachos lá existentes e o seu aproveitamento para restaurantes, hotéis e "observatórios panorâmicos"...

5 comentários:

Anónimo disse...

Cenário é deprimente...a este nível só mesmo a m*rD* de políticos e boys que estão nos cargos que supostamente deveriam servir para evitar este tipos de situações. Enfim, é só mais uma amostra do que os responsáveis querem vender como imagem de marca.

Anónimo disse...

Muito triste!!!
Já tinha referido no Cantaro Zangado esta situação que inclusive se nota no aparecimento de muitas ortigas, planta que se dá muito bem com solos nitrificados, isto é solos poluidos com aguas provenientes de esgotos,alias no Verão é possivel seguir os locais de derrame de esgotos pelos trilhos das ortigas. Cá está nua e fria esta triste verdade que infelizmente é antiga. Ninguem se preocupa, nem sequer as freguesias cujos lençois friaticos são antigidos, Loriga e Alvoco para onde escorrem estas porcarias. Mas também nos edificios na Estancia de Shy isto acontece, basta saber que na fossa existente na esplanada nunca foi vista qualquer maquina a retirar os esgotos acumulados eles são derramados na linha de agua que dá para o Covão das quelhas assim, sem qualquer tratamento.
Da-lhes com Força Juliana denuncia isto, que alias algumas entidades conhecem mas ninguem toma qualquer atitude.

Anónimo disse...

Tal como o título do mais recente folheto da RTSE (ou melhor do folheto Jorge Patrão): “Serra da Estrela. Onde a Natureza vive”

Perante as imagens com que sou confrontado, considero que, neste momento, a situação actual na Serra da Estrela (onde a Natureza vive, segundo o consórcio RTSE/Turistrela), principalmente na zona da Torre (talvez a zona com a maior pressão demográfica neste período do ano), é instustentável. Atrevo-me mesmo a dizer que a lógica, a razão de ser, os fundamentos para a existência do PNSE se eclipsam a olhos vistos.

Como podemos, simples cidadãos de um país, integrado na União Europeia, que ambicia um volto face na sua evolução e desenvolvimento (1.º cultural, depois económico), acreditar, dar votos de confiança a instituições que, pura e simplesmente ignoram as suas bases ideológicas. Eu não acredito, (é impossível não acreditar) que as entidades competentes, nomeadamente o PNSE (por mais dificuldades que tenham a nível de recursos humanos, logístico e financeiros) não tenham conhecimento, ou pelo menos não aparentam possuir uma solução, um anti-corpo para a eliminação desta situação terceiro mundista, um autêntico acto de incúria, que só posso avaliar como um acto de demência aguda.

É primordial que estas imagens sejam denunciadas, publicadas, altamente difundidas e que o PNSE e próprio Estado (representado, neste caso, pela autarquia que abarca a jurisdição do espaço onde está localizado este cranco em nítida progressão que, quanto sei, já há muito tempo que infecta as “células circundantes”), sejam duramente bombardeados com exigências de esclarecimentos e esperando que as “anti-aéreas” retribuam, desta vez, com respostas concretas, objectivas, activas e sem os habituais rodeios e tiros ao lado tão tipicamente “portuga”, pois a fonte, a raíz do problema está claramente identificado. (o cheiro não engana)

Mas atenção: a própria Turistela não pode ser considerada, neste assunto, como um simples dano colateral. Ela tem cota parte na responsabilidade (ou melhor, na irresponsabilidade) de esta doença (parece ser um endemismo português: veja-se o exemplo ribeira dos Milagres. E já lá vão mais de 20 anos...) estar a progredir sem uma cura definitiva.

Como entidade que também zela (ou melhor, que devia zelar) pela Serra da Estrela, que acto, que papel activo, que movimentações, que mecanismos utilizou para, de certa forma, tentar redimir-se da sua imagem “tractorista e atrelada” e confrontar as entidades estatais para esta situação? Sim, porque a imagem da Turistrela também está na roleta... Ou não será ela a accionista maioritária da empresa que construiu a aldeia do Borat?

Como tive oportunidade de referir num post do Estrela no seu melhor (aquele da retro e atrelado, que segundo alguns técnicos altamente especializados (PG e Cabeleira), não tem impactos negativos) sou um simples snowboarder que, farto de uma linguagem ultra moderna e tacanha (rails, kickers, box, Jam´s, bué fixe e tal) e após estar algumas horas sentado na neve equacionei: como será a verdadeira Serra da Estrela? Aquela fora da “Turistralix – Realidade Virtual”, aquela que era conhecida pela sua natureza, pelo seu ar puro, pelo seu simbolismo de perfeita adaptação (que deu nisto infelizmente) do Homem aos elementos agrestes da Natureza.

Quando confrontado com realidade, (esta foi mais dura e cruel do que eu pensava) considerei que tinha tomado a decisão certa (não dei um passo em frente. Dei 2), pois deslumbrei a verdadeira realidade escondida.

Ainda estamos a tempo de alterar o figurino deste filme aberrante. Eu não sou o ESCOLHIDO. SOMOS TODOS NÓS...

Anónimo disse...

Já tentaram fazer chegar esta e outras informações às operadoras de televisão nacionais?

O programa da SIC, "nós por cá" seria o ideal. São "apenas" fotos mas de certo não haverá dificuldade em recolher vídeos...

Geralmente o impacto costuma ser grande, resta saber se a SIC pegaria no tema, mas se não o fizer não será por falta de interesse deste assunto.

Anónimo disse...

nem imaginam o que se passava em 2000 ao fundo das pistas na linha de água que atravessava em frente da antiga casa do CNM...ui ui

Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!