Bem, o título deste novo artigo é o mesmo mas o seu significado, agora que já chegámos ao Outono, tem uma nuance. Em Julho, eu queria dizer "talvez a Turistrela disponibilize, talvez não"; agora, quero dizer "talvez a Turistrela tenha disponibilizado, talvez não".Talvez sim, talvez não...
No Público de quinta-feira 20 de Julho, aparece, no suplemento Local—Centro uma notícia (mais uma) a anunciar a abertura do bikepark. A parte que me interessa aqui é a última frase:Ainda este Verão, a Turistrela disponibilizará outras atracções, como passeios pedestres, canoas e gaivotas nas lagoas, papagaios de manobras e geocaching.Repito, para dar realce: este anúncio foi feito no dia vinte de Julho.
Face a este dilema, em Julho diríamos "a ver vamos"; agora dizemos, exagerando o tom irónico, "viste-os a disponibilizar, não viste?"
4 comentários:
"....como diz o cego"
Um abraco fornense.
Já agora, como também se diz, "não há pior cego que aquele não quer ver"... Quando é que começaremos, colectivamente, a ver o óbvio, a ver que o rei vai nú, a ver que o que querem fazer da serra (transformá-la nuns Alpes ou Pirinéus, veja-se esta página da Câmara Municipal da Covilhã) não é, pura e simplesmente, possível e está a dar cabo dela, cada vez mais rapidamente?
Um abraço também!
Devo dizer que no fim de contas fico feliz por nda terem feito!!Esperem, eu passo a explicar: é que com estes tipos da Turistrela nunca se sabe...uma coisa aparentemente tão inocente como uma canoa ou uma gaivota numa lagoa pode rápidamente dar aso a uma necessidade urgente e extrema de construção de por ex. uma marina para atracar as respectivas embarcações, de uma explanada flutuante para imitar os grandes resorts do Caribe e finalmente de um grande parque de estacionamentõ para dar condições de acesso aos infelizes turistas!! Outras coisas me vêm à mente, mas ....
Irra, deixa-me mas é calar antes que lhes dê ideias!!
E antes que alguém diga "olha estes, criticam por não se fazer mas também criticariam se se tivesse feito", explico: é melhor fazer bem do que não fazer nada; mas é melhor não fazer nada do que fazer mal. Ao menos, não estragamos a serra para quem vier mais tarde com vontade de fazer bem.
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