Há dias, deixei no post anterior o apelo
[...] preservemos o que ainda resta de natural na serra da Estrela: mais estradas, não; mais áreas urbanizadas, não; mais barragens, não; mais postes de alta, média ou baixa tensão, não; mais eólicas, não; mais lixeiras, não.
Creio que focando-se principalmente neste excerto, um leitor fez o seguinte comentário:
Barragens,não!Eólicas,não!Centrais termoelétricas,não!Como é que raio têm eletricidade em casa?Ou será, que que querem voltar ao tempo das cavernas!Lampadas lixo,frigorífico,também,televisão, idem.Se houver uma falha de fornecimento de energia elétrica,são os primeiros a praguejar:Raios partam a EDP!Bom, parece-me que responder nestes termos ao meu apelo de protecção das áreas protegidas e especificamente da serra da Estrela, é o mesmo que perguntar "Como é que raio têm carne de porco em casa?" a quem se manifestasse contra a instalação de uma suinicultura industrial à frente do mosteiro dos Jerónimos.
Nem isso. Seria o mesmo se, à frente do mosteiro dos Jerónimos, antes da possibilidade da instalação da suinicultura que imaginei, estivesse já implantado um aviário, um aterro de lixo e uma fábrica de pasta de papel. Assim, sim, seria um "argumento" equivalente.
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