Este post é uma daquelas situações em que dá vontade de felicitar o PNSE. O abrigo que vêm na fotografia em cima serviu durante muitos anos de alojamento aos guardas da lagoa Comprida, julgo que mesmo antes de se criar o PNSE. A verdade é que deixou de ter essa função há muitos anos e encontrava-se abandonado há pelo menos 15 anos tendo vindo a degradar-se estruturalmente e mais recentemente sofreu uma degração higiénico-sanitária. De facto, já nem como abrigo de emergência aquilo poderia servir, pois desde ratazanas mortas, lixo, garrafas até "caganitas" de ovelha e cabra, tudo poderia ser lá encontrado. Ainda mais recentemente, como se pode ver pela imagem, a estrutura entrou em risco de ruir com particular impacto no estradão onde passam frequentemente caminhantes. Na verdade, passo ali frequentemente e já me tinha interrogado porque é que aquilo ainda não tinha sido resolvido. É uma situação que em ultima análise talvez fosse da responsabilidade do ICNB mas não era claro (pelo menos para mim) que assim fosse e não sendo uma situação de grave prejuizo para o ambiente local compreendia que não fosse prioridade dos serviços do ICNB/PNSE proceder à sua demolição.
A verdade é que no passado dia 8 passei novamente pelo local e deparei-me com a completa ausência da barraca como ilustra a fotografia! Fiquei satisfeito e mais satisfeito quando soube que tinha sido levado a cabo pelos serviços do Parque! Tirando a ausência da estrutura nada diria que ali tinha sido realizada uma obra de "desmontagem". Nada de sulcos fora da estrada provacados por máquinas pesadas, nada de desmatagem do terreno circundante, simplesmente nada...e que boa surpresa foi! Parabens por isso ao PNSE pelo aquilo que considero ser uma atitude ligeiramente para lá das suas obrigações! Gostaria de ver o mesmo cuidado ser utilizado mais frequentemente e gostaria ver esta acção de desmontagem em muitas outras estruturas espalhadas pela área do PNSE!
5 comentários:
épá,eu conheço aquele barraco,já caguei lá,na altura deu-me um grande jeitasso !!!
Escalei durante alguns anos com um grande amigo para quem um momento zen das actividades era a altura de "arrear o calhau" ao ar livre. Tenho a certeza que ele nunca compreenderia alguém que, tendo tantos recantos com boas vistas ao seu dispôr, se encafuasse numa tão deprimente casa de banho para tratar do que tem mesmo que ser.
Eu, então, sempre vi como um enorme desconforto essas contingências. Mas que remédio, às vezes...
Já que falamos de m****, o brincalhão do meu irmão ofereceu-me há alguns anos no natal um livro chamado "Como cagar en el monte" (edição em castelhano da Desnivel, já não me lembro do autor). Fiquei a saber, por esse livro, que nos Estados Unidos, onde a afluência de caminheiros e montanhistas aos parques naturais é muito grande, as turísticas poias começaram a ser encaradas como um problema (sanitário e ambiental). Ainda segundo esse livrinho, nalgumas áreas protegidas, os serviços exigem que os visitantes tragam para o exterior o que fizerem lá dentro. Sim, cagar dentro do saquinho, e faz favor de o colocar num recipiente apropriado no exterior do parque.
Claro que isso é nos estados unidos (e ainda bem que por cá não é ainda considerado necessário, safa!). Nós podemos não ter serviços tão cuidadosos como os deles (não sei avaliar isto que estou a dizer, estou a "reinar"), mas ao menos já podemos (e agora já não estou a "reinar") festejar o ter-se tirado aquele monte de lixo dali. Viva o PNSE!
PS. Já agora, removam também o lixo das torres do radar, o do mamarracho dos Piornos (também deve dar um bom cagatório, por falar nisso) e tantos outros pela serra!
poís,na serra tambem há lá um carro em sucata,tambem já caguei ai!!!
não caguei por cagar. gosto muito de cagar e fazer dali a minha refeição.
a minha vida é uma verdadeira merda ....
É pá ... um tipo anónimo começa a falar em caca e a conversa vai toda no mesmo sentido... Ainda dizem que quando mija um português , mijam dois ou três !
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