"Relativamente a este assunto, chamamos a vossa atenção para uma notícia publicada em 2003, no jornal "Voz do Campo" e que aqui transcrevemos:
Trinta mil árvores para a Serra da Estrela
O Conselho Directivo do Baldio da Freguesia de Cortes do Meio (concelho da Covilhã), em colaboração com o Parque Natural da Serra da Estrela e com o apoio dos técnicos dessa instituição, começou a reflorestação dos espaços dizimados pelo incêndio de 2001, na vertente Sul da Serra da Estrela.
Segundo informação do Conselho Directivo, no espaço intervencionados serão plantadas cerca de 30 mil árvores, na sua maioria folhosas, assentando o trabalho nos modelos de sustentabilidade do meio natural, criando espaços do “tipo mosaico”, por forma a potenciar a descontinuidade dos cobertos florestais.
In Voz do Campo
Será que esta parceria foi realizada no âmbito da campanha mencionada no Jornal de Notícias? Alguém fiscalizou no terreno como e onde foram plantadas as 30 mil árvores? Não sabemos. Mas, neste país, pouco ou nada se sabe, não é verdade?"
Cortense, era interessante aproveitar esta altura para questionar o parque sobre estas coisas tb! Nestas coisas, todos temos que ajudar a que a fiscalização se efectuo realmente. A questão é, quem fiscaliza o trabalho do fiscalizador?
Que vergonha! Porque não fechar, e depressa, esse sítio de zelosos funcionários cobradores de taxas, que se albergam no ICN ou mudam de nome para ICNB, ou se arrastam numa coisa triste chamada PNSE?
E olhem que sei do que falo! Assisti à sessão de lançamento da Campanha "1 Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela", com o patrocínio e presença do Senhor Secretário de Estado do Ambiente Prof Humberto Rosa. Foi deplorável assistir à triste figura do então director do PNSE em acto de tanto significado e que estava a ter o apoio do Sr. Sec. Estado; e toda a postura do PNSE para com a Campanha do "Milhão de Carvalhos" é uma clara demonstração, juntamente com o caso que o JN hoje relata, que plantar árvores, ou sequer acompanhar, ou sequer contabilizar o plantio, não é mesmo com eles!!
Mas aplicar, às associações sem fins lucrativos que promovem a educação ambiental, taxas para visitar as áreas protegidas, sem prestarem qualquer serviço, sem trabalharem, nisso são rápidos e especialistas... E olhem que são taxas que abrangem tudo e todos os que se organizam na defesa do nosso património natural (nem os escuteiros escapam); já as carradas de gente que desembarca de carro, autocarro ou de moto, inundando as serras e não deixando nada mais do que lixo, esses são turistas e excursionistas... nada se cobra, ninguém os controla ou enquadra. E o que pensarão disto as autarquias? Elas, e os baldios, que são os donos dos terrenos, que papel lhes cabe nessa cobrança de taxas? Resta-me, com tristeza e com certa ironia, dizer que somos de facto os mais avançados da Europa nesta matéria: em parte nenhuma se cobra para visitar os Parques e áreas protegidas...
4 comentários:
"Relativamente a este assunto, chamamos a vossa atenção para uma notícia publicada em 2003, no jornal "Voz do Campo" e que aqui transcrevemos:
Trinta mil árvores para a Serra da Estrela
O Conselho Directivo do Baldio da Freguesia de Cortes do Meio (concelho da Covilhã), em colaboração com o Parque Natural da Serra da Estrela e com o apoio dos técnicos dessa instituição, começou a reflorestação dos espaços dizimados pelo incêndio de 2001, na vertente Sul da Serra da Estrela.
Segundo informação do Conselho Directivo, no espaço intervencionados serão plantadas cerca de 30 mil árvores, na sua maioria folhosas, assentando o trabalho nos modelos de sustentabilidade do meio natural, criando espaços do “tipo mosaico”, por forma a potenciar a descontinuidade dos cobertos florestais.
In
Voz do Campo
Será que esta parceria foi realizada no âmbito da campanha mencionada no Jornal de Notícias? Alguém fiscalizou no terreno como e onde foram plantadas as 30 mil árvores? Não sabemos. Mas, neste país, pouco ou nada se sabe, não é verdade?"
In Blog Cortes do Meio
Interessante, não?
Cortense, era interessante aproveitar esta altura para questionar o parque sobre estas coisas tb! Nestas coisas, todos temos que ajudar a que a fiscalização se efectuo realmente. A questão é, quem fiscaliza o trabalho do fiscalizador?
Que vergonha!
Porque não fechar, e depressa, esse sítio de zelosos funcionários cobradores de taxas, que se albergam no ICN ou mudam de nome para ICNB, ou se arrastam numa coisa triste chamada PNSE?
E olhem que sei do que falo! Assisti à sessão de lançamento da Campanha "1 Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela", com o patrocínio e presença do Senhor Secretário de Estado do Ambiente Prof Humberto Rosa.
Foi deplorável assistir à triste figura do então director do PNSE em acto de tanto significado e que estava a ter o apoio do Sr. Sec. Estado; e toda a postura do PNSE para com a Campanha do "Milhão de Carvalhos" é uma clara demonstração, juntamente com o caso que o JN hoje relata, que plantar árvores, ou sequer acompanhar, ou sequer contabilizar o plantio, não é mesmo com eles!!
Mas aplicar, às associações sem fins lucrativos que promovem a educação ambiental, taxas para visitar as áreas protegidas, sem prestarem qualquer serviço, sem trabalharem, nisso são rápidos e especialistas... E olhem que são taxas que abrangem tudo e todos os que se organizam na defesa do nosso património natural (nem os escuteiros escapam); já as carradas de gente que desembarca de carro, autocarro ou de moto, inundando as serras e não deixando nada mais do que lixo, esses são turistas e excursionistas... nada se cobra, ninguém os controla ou enquadra.
E o que pensarão disto as autarquias? Elas, e os baldios, que são os donos dos terrenos, que papel lhes cabe nessa cobrança de taxas? Resta-me, com tristeza e com certa ironia, dizer que somos de facto os mais avançados da Europa nesta matéria: em parte nenhuma se cobra para visitar os Parques e áreas protegidas...
Um abraço
JV
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