Enfim, o texto do anúncio parece sugerir essa possibilidade; ao contrário, o historial de quem o redigiu sugere que não, que não há problema... Quer arriscar, amigo?
PS: devo dizer que compreendo que os "proprietários" das casinhas não queiram vê-las demolidas. Admito que talvez não seja essa a melhor solução (mas é a que me parece mais justa e racional, digo-o desde já). Gostava era de ver isto discutido seriamente. É que a "imagem chocante de degradação" do zinco continua. Não só não se resolveu esse problema, como se autorizou e se construiu o incrível bairro dos chalés da Turistrela (cerca de setenta casinhotos de madeira, encalavitados uns em cima dos outros, como num sobrelotado parque de campismo de quarta categoria). E constrói-se agora nas Penhas da Saúde como nas cidades: empresas de construção civil desenham, fazem autorizar e constroem condomínios com vários apartamentos, "bem integrados no tecido urbano e na paisagem". Depois há-de aparecer quem os compre. Materiais, cores, volumetrias, nada têm que ver com a arquitectura típica da Beira Baixa, da Beira Alta ou de lado algum, mas que é lá isso, comparado com a "boa integração no tecido urbano e na paisagem"?
Face a tudo isto, confesso que prefiro, de longe, as barracas de zinco. Mas não é, nem pouco mais ou menos, por achar que "antes das florinhas estão as pessoas"!
6 comentários:
E de lamentar sem duvida nenhuma, mas como sabe os "patos bravos" quero dizer os excelentissimos senhores constructores civis, tem muito poder neste nosso "jardim" a beira mar plantado.
Uma boa e ecologica semana, para a serra e para os serranos.
Eu apenas lamento que nos idos de 80, o então secretário de estado do ambiente, Carlos Pimenta, não tivesse estado mais uns meses no poder e tivesse feito nas Penhas da Saúde, o que fez na Nave de Santo António e no Portinho da Arrábida...infelizmente, começou a dar nas vistas e a incomodar certas e determinadas pessoas deste país e teve que ser "despachado"...
Em relação às Penhas da Saúde tenho apenas esta pergunta, a quem interessar: Para onde vão as águas residuais das casas de madeira abaixo do hotel, adjacentes a uma linha de água que vai dar à Ribeira das Cortes?...ribeira na qual, relembre-se, se pretende construir uma nova barragem para consumo da população do concelho da Covilhã!
Olá, pedro, bem vindo ao Cântaro Zangado, espero que seja a primeira de muitas visitas. A minha sombra não é tão verde como a tua, mas sopra aqui uma brisa fresquinha e limpa, desanuviada.
Já andei a ver se encontrava o "terminal de output" do novo sistema de esgotos das Penhas da Saúde. Acontece que, neste como em muitos outros assuntos, sou um artolas e não sei se o reconheceria se o visse. Há (ou havia em Maio) tubos de plástico de pequeno calibre (10~15 cm) que descem da zona dos barracos (que é o que aquilo é, quais chalés, qual carapuça!) para a Ribeira da Nave da Areia. Serão os esgotos?
Parece-me que, das duas, uma: ou os esgotos são despejados na ribeira, ali ao pé, ou são despejados mais abaixo, nessa ou noutra ribeira. Pelo que sei, não há no concelho da Covilhã nenhuma ETAR para tratamento de esgotos públicos. Parece incrível, não é? É.
Al, já viu que nunca mais abre a epoca da caça ao "Pato-Bravo"? Bom fim de semana também para si!
...e as águas do "centro comercial da Torre" e da estância? há uns anos qd lá trabalhei sabia + ou -... e agora?
Existe uma estação de tratamento terciário nas Penhas da Saúde!Alto, não respirem de alivio, é que a Turistrela não fez a manutenção por isso está fora de serviço!!
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