quinta-feira, junho 01, 2006

Ya, cool, way out, bro!...

Um amigo enviou-me uma link para um site onde aparece uma notícia curiosa... O site é www.marcofidalgo.com/. A notícia é a seguinte
Arrancou um novo Projecto..Mountain Bike Park- Turistrela..
Arranca hoje dia 29 de Maio o Projecto Mountain Bike Park- Turistrela na Serra da Estrela, a Marco Fidalgo Productions assinou um protocolo por dois anos onde o Mountain Bike Park estará activo ao longo do verão. Antes que te diga mais, as obras arrancam hoje e esperam-se finalizadas em Julho 2006 estando assim preparada a grande abertura, no campo estarei eu e Marc Duarte Designer Course no terreno.
Dentro de algumas curiosidades estará disponível em Julho, uma pista de FreeRide, uma pista de Down Hill Amadora, uma pista de Down Hill Pró e por fim um Park de Slopestyle donde irá nascer o Evento Marco Fidalgo Invitation top 30…Mas vamos esperar..
Curiosidades do inicio do projecto:
Haverá muitos camiões de terra, uma caterpillar, carpinteiros, madeiras, bobcat e um teleférico já on com mais de 1500 metros de comprimento.
Fica atento ao resumo de Obra Semanal.. Be in Touch…
Editado dia 29 de Maio 2006
E diz o Cântaro
"Bué da" camiões, montes de terra, catrapilas, bobcat? Porque é que têm que trazer essa m**** toda cá para cima? Não se podem praticar todas essas modalidades com nomes estrangeiros pertinho de Seia, Gouveia, Celorico, Guarda, Belmonte, Covilhã (ou outro lugar qualquer, já que falamos nisso)? Em que é que isso desenvolve um turismo específico da montanha? Como é que os apreciadores da natureza e os que procuram um turismo de ambiente irão reagir a mais esta palermice urbano-radical? Que impactos é que ela terá no ambiente, numa zona que é o coração do Parque Natural da Serra da Estrela, supostamente protegida por vários estatutos de protecção ambiental?
Não haja dúvidas, para alguns a serra, tal como ela é, é bonita demais. Por isso inventam estas distracções, para que não o notemos...

59 comentários:

ljma disse...

Acabo de enviar este email para esse Marco Fidalgo (info@marcofidalgo.com):

Caros senhores
Não concordo com o que estão a fazer na Torre, e muito menos com a alegria que demonstram referindo os camiões de terra, bobcats e isso tudo. Estão a estragar o ambiente e a contribuir para o ruído e a poluição num sítio que devia ser uma catedral do ambiente, do sossego, da natureza e dos que a apreciam. Saibam que se aliaram com a que é, na opinião de muitos, a principal responsável por vários problemas ambientais na serra da estrela.
Deixei um comentário à vossa notícia "Arrancou um novo Projecto..Mountain Bike Park- Turistrela.." no meu blog (www.ocantarozangado.blogspot.com).

Anónimo disse...

Se as coisas forem feitas com cabeça e o projecto tiver em conta certas preocupações é uma boa ideia para dinamizar a serra no verão, por esse mundo fora não faltam sitios do género, agora sim tem de ser feito com certos cuidados e não a ferro e fogo. Não é por 3 trilhos em linha recta e uns quantos saltos que a serra vai perder a sua graça.

Anónimo disse...

"Haverá muitos camiões de terra, uma caterpillar, carpinteiros, madeiras, bobcat e um teleférico já on com mais de 1500 metros de comprimento."
MEDO!

ljma disse...

Anonymous, claro que não, não é por três trilhos em linha recta e uns quantos saltos que a serra perde a graça. Mas estes três trilhos também não lhe vão dar nenhuma graça. Não acha que a empresa concessionária exclusiva do turismo e dos desportos devia ter não só a preocupação, mas também a obrigação (veja este artigo para perceber este meu fraseado) de dar alguma graça à Serra, sobretudo porque tanta lhe tem tirado, e ainda promete continuar, cada vez mais aceleradamente?
O que tem tirado graça à serra é esta atitude, que é a mesma que está por trás dos rumores de expansão das pistas de esqui para a Lagoa Comprida e para o Covão do Ferro, dos projectos de urbanizações por todo o lado ou quase, dos teleféricos que vão transformar em parques de estacionamento alguns sítios dos mais belos que há na Serra. Eu não confio que as coisas se façam com a cabeça e que o projecto tenha em conta certas preocupações, porque não é a isso que a Turistrela nos tem habituado, nem é isso que se nota na alegria pateta dos camiões, dos montes de terra, dos bobcats. Não, cá por mim, enquanto a Turistrela não fizesse qualquer coisinha que mostrasse uma apostazinha em turismo ambiental (e se não é na Serra que isso se fará, onde será?) e, portanto, em protecção da natureza, acho que não devia ser autorizada a fazer absolutamente nada, nem sequer a abrir as portas dos seus hotéis. E diga-me lá, porque é que não fazem os três trilhos cá em baixo, em Seia, na Covilhã, na Guarda, em qualquer sítio abaixo da cota dos 800m?

Anónimo disse...

Estou de acordo consigo quando no fundo refere a Turistrela como um parasita da serra, aliás toda a exploração da serra é duvidosa e já deveria ter sido posta em causa, muitas das obras foram feitas a revelia e as escondidas do parque natural, que na minha opinião devia ser mais interventivo em situações de abuso(por exemplo a vedação que montaram a volta da zona das pistas é simplesmente ridicula, devia ter sido retirada imediatamente). No entanto e como se sabe muitos dos praticantes deste desporto são também amantes da natureza e é aí que reside a minha esperança, isto é, tenho esperança que vão ter o bom senso de não criar mais aberrações e mamarrachos.

Anónimo disse...

A realidade da serra só vai mudar quando se decidir de uma vez por todas quem é responsável pelo que se passa nela. É tudo um monte de instituições que querem ter esse controle porque já se sabe a "mina de ouro" que é, no meio disto tudo vão permanecer os interesses e o dinheiro...porque as pessoas que realmente gostam e sabem o que era bom para a serra nunca vão chegar a lugares de decisão.

ljma disse...

Refúgio da Montanha, MEDO é a palavra. MEDO daquilo que os alegra, dos camiões, dos montes de terra, dos catrapilas. MEDO das obras e do barulho que causam, MEDO do barulho e poluição que esta animação do bike park vai implicar.
Ah, porque é que a Turistrela não faz publicar (mesmo que em parceria) um livrinho com trilhos de BTT por toda a Serra? Penso em travessias, mesmo, tipo "dormes hoje no meu hotel, amanhã ficas onde puderes, tens aqui uma lista de pensões onde podes ficar, e para o ano teremos um novo hotel ou parque de campismo (a baixa altitude, perto de alguma localidade), que aumentará as tuas opções". Qual quê! Desenvolver o turismo na serra, para a Turistrela, parece ser sinónimo de artificializar todos os sítios que puder, o mais possível, para depois poder cobrar bilhetes ou forfaits pela utilização destas autênticas m*****. Isto, porque só nesta mesquinhice se conseguem imaginar a ganhar dinheiro. Se não é a mesma atitude dos comerciantes de queijos, cães e fancaria, não sei o que seja. E ainda lhes pagamos todos com os nossos impostos, pelos programas de desenvolvimento públicos a que recorrem, pelas verbas das rendas das lojas da Torre e da Lagoa Comprida que foram subtraídas ao orçamento do PNSE a favor da Turistrela. Ora bolas!

João Melo disse...

a turistrela não percebe nada.confesso que não acompanho a realidade da serra tão bem como o meu amigo ( posso-lhe chamar assim?acho q sim..),mas vejo que estes senhores +e só show off.fazem uns empreendimentos e uns espectaculos megalomaos , muita festa e fanfarra ..mas e depois ? o que fica?lixo,degradação..beneficios financeiros ( show me money lá dizia o outro..)? alguêm que vem de fora, come uma sandes de queija ,bebe duas cervejas e vai-se embora.esta situação de certa maneira lembra-me o prelado de João Paulo II.arrastava multidoões ,mas não as fixava ( o que é o mesmo que dizer que não atraia novos fiéis ..).falta claramente visão a estes homens..

ljma disse...

O responsável principal pela serra é o estado. O estado pretende alguma coisa quando aceita para a serra programas de protecção (PNSE, Rede Natura 2000, Reserva Biogenética, Convenção RAMSAR), ou não? Um parque natural é um parque natural, ou não? A Turistrela é responsável pelo turismo, *todo* o turismo, ou não? Concordo que parte da confusão começa na multidão de entidades com poder sobre a serra. Mas o perigo reside principalmente no facto de não só se deixar a Turistrela fazer o que lhe dá na gana, ainda se apoia. Querem ver? Alguém ouviu alguma palavra da Turistrela a propósito da alteração do plano director do PNSE? Eu não, ouvi foi várias entidades públicas a falarem por ela!
Não sei se quem gosta da serra alguma vez chegará a mandar, nem tal é necessário. Basta que quem deve vigiar o faça. Em princípio, isso é com o PNSE, mas acho que devia caber a todos: autarcas, partidos, RTSE (estragam a serra toda e a região de turismo acha bem?!) ONG, associações de montanhistas, todos!

Anónimo disse...

O pior, menino mau, é mesmo o lixo e degradação, que essas multidões que passam deixam na serra, que com estas e outras tristes ideias se vai degradando cada vez mais...e assim andamos cada vez mais para tras no tempo...por este andar ainda vamos chegar á altura em que havia "barracas" no relvão da nave de Stº Antonio...ou ainda pior..

Anónimo disse...

Opinião com ponto prévio:
Eu, que habito no sopé da serra da Lousã, que conheço muito muito bem a serra da Estrela (que calcorreei quando era jovem – não por turismo porque essa palavra nem sequer fazia sentido mas, como pensava na altura, por uma certa filosofia de vida), que gosto de passear de bicicleta pela serra da Lousã (até tenho a mania que sou ciclista), que já subi a Estrela de bicicleta, que tenho assistido e apreciado provas de “downhill” na serra da Lousã, acho que esta notícia dos bobcats, catarpilas ... na Estrela é para atrair ignorantes, queques e urbano-saloios. Mas que, lamentavelmente, é eficaz, lá isso é. É a estratégia do usar e deitar fora (ou, como diz o Cântaro, de Algavear a serra).

ljma disse...

Kintela, esteja descansado. Barracas na Nave de Santo António, não me parece que se chegue a isso. Agora, chalés nórdicos, já não digo nada... Está a ver, sempre há progresso: tínhamos barracas, teremos (estou a inventar) chalés; tínhamos teleférico, teremos telecabines! Ahh!... [E tinhamos milhões de contos mal gastos, teremos dezenas de milhões de euros mal gastos!]

Anónimo disse...

É lamentável ver que a imaginação e a criatividade de certa gente só funciona para um lado. Para o da negociata - é o que me cheira toda essa movimentação de meios. O BTTista a sério adapta-se ao terreno conforme a sua competência ou destreza técnica. Artificializar para fazer frete a promotores e a narcisistas que gostam de se fazer para a fotografia é entrar na filosofia da negociata e, pior, da destruição da natureza. Se lhes pedissem para cavar batatas, diriam que era complicado e que fazia calos. Por isso, José Amoreira, não lhes dês descanso! Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)

ljma disse...

Não haja dúvidas, ciclistas há muitos! (E bons!).
Menino mau, pode chamar-me seu amigo (sinto-me feliz por o querer fazer), mas veja lá, respeitinho, senão vai para o quarto escuro ;)! Ah, ou então chamo a PJ, como aconteceu àquele blogger cá da Covilhã, a braços com um processo por difamação!

Anónimo disse...

Bem já que se fala em lixo só queria deixar aqui o reparo, depois da rampinha da serra da estrela ninguém se lembrou de tirar as fitas para vedar o percruso nem apanhar o lixo que os espectadores mais porcos deixaram, do tipo centenas de garrafas de cerveja. Não é o Clube Nacional de Montanhismo que organiza? Não deveriam estes senhores ter sensibiliadde para este tipo de problemas? É só matarroanos enfim...

ljma disse...

Eu não sei quem organiza a rampa. Pode muito bem ser o clube de montanhismo. Seja quem for, partilho da sua indignação, caro anónimo. Quem diz a rampa, diz a volta ciclista, diz tantas coisas que se fazem por aí sem cuidado nenhum. A Terras de Aventura (empresa de actividades de ar livre da Guarda) costuma organizar corridas de montanha. Na informação que fornecem aos participantes das provas que se desenrolam na Serra da Estrela, incluem um parágrafo como o seguinte:
"A 8ª SUBIDA DO VALE DE SAMEIRO DESENROLA-SE NUM CENÁRIO DE EXCEPCIONAL BELEZA NATURAL (PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA), PELO QUE SERÁ OBRIGAÇÃO DE TODOS PRESERVAR O MEIO AMBIENTE EVITANDO ABANDONAR DESPERDÍCIOS FORA DAS ÁREAS DE CONTROLO. DO NOSSO COMPORTAMENTO (ORGANIZAÇÃO E PARTICIPANTES) DEPENDERÁ O FUTURO DA PROVA."
(Assim, em letras garrafais e tudo). A minha atitude aqui no Cântaro seria bem diferente se se notasse um cuidado semelhante por parte dos restantes organizadores de eventos colectivos aqui na serra...

Anónimo disse...

Eu percebo as vossas preocupacoes, mas tentem ver tambem o outro lado da questao... dizem e muito bem que o bttista se adapta ao terreno, mas isso nao é necessariamente bom e vou-vos dar o exemplo da serra de sintra que é um paraíso do btt: tem "bué" trilhos abertos por todo o lado que em nada embelezam a serra, pois nao deixam a flora crescer livremente...para evitar o surgimento de novos trilhos (fenomeno que estava crescer perigosamente) foram criadas umas pistas (mais direccionadas pro downhill) que têm uma manutencao continua e que têm em vista nao so o lazer mas tambem impedir a abertura de novos trilhos...
As pistas são espectaculares e as pessoas que fazem a manutençao têm muito cuidado em não destruir a natureza assim como não "ferir" a paisagem.(podem ver melhor em www.cpfreeride.com) Mas pelo que percebi a turistrela nao tem dado provas de organizaçao, nesse caso acho que deviam esclarecer primeiro exactamente como vao ser as coisas e nao se porem a espectular, porque acho que as pistas na serra da estrela podem ser uma mais valia se tratadas como deve de ser...

Tazaroteno disse...

O meu comentario é só e apenas este, quem tem dado vida a Serra da Lousã, será que tem sido os "ecologistas" ? Não mas existe um enorme grupo de amanters da natureza que a ama e preserva que a protege e respeita, o meto do Freeride ou do Downhill é muito mais do que um grupo de doidos que anda de bicicleta, existe um respeito total pela mãe natureza, pratico este desporto a 2 anos e nunca vi um pedaço de lixo em toda a Serra nem um arbusto quebrado alias devo muito aos pinheiros que por vezes me "agarram" quem não conhece este desporto não fale do que não sabe por favor tentar destruir algo que tem um bom pricipio e uma boa ideia é terrorismo.

Pomadas
Coimbra

Ps: somos centenas todas as semanas na Lousã e ela esta a vista de todos .

Anónimo disse...

o pessoal das bikes rulez!!
dinheiro mal gasto e nas m***das do futebol! see ya

ps:o pessoal das bikes nao destroi a natureza ;) que isto fike claro!

Anónimo disse...

Acho que é importante relembrar alguns aspectos importantes que devemos ponderar antes de comentar:
- As obras vão ser feitas em pleno Parque Natural. Qualquer verdadeiro "amante" da natureza, sabe que não deve interferir com ela, ou seja, destruir...isto inclui variados actos como colher flores, matar animais, incendiar, deslocar pedras do seu sitio original...TUDO aquilo que deixamos diferente com a nossa passagem, é considerado estrago.
- Ao contrario da Lousã ou de Sintra, em que o acesso ás pistas é gratuito e livre, aqui não me parece que isso vá acontecer...
-É o maior parque natural do País, tem MILHARES de trilhos onde se pode praticar BTT (ou para quem se acha mais pro, freeride e downhill), não era preciso ir estragar ainda mais a zona do maciço central onde nem trilhos existiam...e os que vao existir, alem de relativamente curtos não vao ser muito inclinados.

Anónimo disse...

Pessoal....

Descansem...que quando o Marco Fidalgo fala em "Haverá muitos camiões de terra, uma caterpillar, carpinteiros, madeiras, bobcat e etc..." de certeza, que vai é haver no maximo um carro de mão, umas pás e umas ripitas para fazer uns saltitos....

Este senhor que sem dúvida tem feito muito pelo BTT (Down Hill e FreeRide) em Portugal, normalmente exagera um bocado...

Creio que será pelo Amor ao Desporto e por ficar feliz ao ver que há entidades que até vêm algum interesse(economico) neste Desporto que faz estas afirmações um pouco abusivas e algo ridiculas...mas ok...o que interessa é a intenção....

Quanto a estas entidades como a Turistrela....enfim....a única coisa que me preocupa sinceramente, é que não há credibilidade nenhuma para levarem Àvante este tipo de organização.


Não acho, sinceramente, que um projecto deste tipo, bem gerido, seja negativo para a serra da Estrela...

Veja-se o exemplo da serra de Lousã...

Centenas de ppl a subir e a descer a serra de Bike, e nunca vi um lixinho, sequer...

E além disso, No ano anterior, foi até uma ajuda nos incêndios o facto de haver um rider que estava no trilho certo À hora certa e pôde delatar um incêndio em pleno inicio..que foi logo controlado pelos Bombeiros....

O pessoal das bikes, não são inimigos da natureza!!!!

Muito pelo contrário!!

Preservamos o que nos torna possível practicar o desporto que amamos...!

Rider de Coimbra

Anónimo disse...

"tazaroteno"
"quem não conhece este desporto não fale do que não sabe por favor tentar destruir algo que tem um bom pricipio e uma boa ideia é terrorismo."

O principal objectivo do blog é a protecção da Serra da Estrela, tarefa que nos cabe a todos nós como cidadãos. Como praticante (por curiosidade há mais anos que o colega) conheço muito bem o desporto, e também sei que no geral, as pessoas que o praticam, umas mais que outras, costumam ser cuidadosas com o ambiente. Porém, nestes temas sou coerente e objectivo ao máximo, e tento reconhecer o que está mal.
Acho que é facil de ver que por trás deste projecto (se lhe podemos assim chamar) estão unicamente interesses económicos, ou alguem ainda acredita que os senhores da Turiestrela, neste caso, estão preocupados em ajudar os atletas, ou em desenvolver o BTT? quem acreditar nisto certamente também ainda acredita no coelhinho da pascoa!

Anónimo disse...

Ja agora, e para que fiquem claras as ideias dos meus comentarios:

Trilhos e BTTistas venham eles!!, mas no sitio certo...a Serra tem muito espaço para voces, e concerteza todos vao ser recebidos de braços abertos!...mas NO SITIO CERTO.

Anónimo disse...

Ja agora, e para que fiquem claras as ideias dos meus comentarios:

Trilhos e BTTistas venham eles!!, mas no sitio certo...a Serra tem muito espaço para voces, e concerteza todos vao ser recebidos de braços abertos!...mas NO SITIO CERTO.

ljma disse...

Mas quié isto? Então não pode um desgraçado passar a tarde a trabalhar e depois ir jantar fora que lhe caem em cima do blog, é só comentar, só comentar?! ;)

Acho que vou repetir o que o kintela já aqui disse, mas vou dizê-lo na mesma. Pessoal das bikes, como poderia dizer o Kennedy (JF), "ich bin ein biker", ou seja, eu também gosto de andar de bicicleta. Na Serra. Ocasionalmente, apenas, porque gosto ainda mais de andar a pé. Era o que o que me faltava dizer que o pessoal das bikes é contra a natureza (alguns são, outros não, como em tudo), ou que a serra é bonita demais para se andar de bicicleta. Eu disse isso? Não.
Agora, acho é que não é com "aperfeiçoamentos para dar vivacidade" como o que está em causa que se defende a natureza. Acho que o que a notícia do Marco Fidalgo apresenta é um parque de diversões na Torre. Ora, quem quer andar num parque de diversões, com um barzinho para os refrescos, ya, muita radical, não tinha "nechechidade" de vir à procura disso na Serra. Quem quer aventura e passeio, e paisagem, que pegue na bici e se ponha a caminho, acho bem, aplaudo e talvez me "ajunte". Querem "vivacidade"? Eu dou-vos a vivacidade, sem necessidade de camiões de terra e pontes para saltos. Agora, aquela-coisa-park? E já agora, além do barzinho dos refrescos, porque não uns megafones roufenhos a passarem musica radical?
Não, o que se passa, amigos (e acreditem, sinto amizade por quem gosta do espaço *natural*, seja bttista, seja caminheiro, seja escalador, seja esquiador, seja piqueniqueiro, seja parapentista, seja o que for), é que a Turistrela quer ganhar dinheiro a vender forfaits (ou seja, passes para a telecadeira) mesmo durante o Verão. Os esquiadores não são clientes-alvo por razões óbvias, quem é que vamos "cravar"? os bttistas, pois claro. Digo-vos isto: só maluco ou entrevado é que ia pedalar num "park", com tanta serra à volta, com precipícios de cortar a respiração, com tiradas de vários quilómetros a descer (ou a subir). Agora, os bttistas que querem o seu desportozinho radical servido pret-a-porter, com barzinho para refrescos, e o carrinho ali mesmo ao pé, possibilidade de ser rapidamente evacuado se as coisas derem para o torto, ai oh pra mim tão radical que eu sou, façam o favor de se servir, a ver se eu me importo! Quem da serra pouco quer, pouco leva e, assim como assim, a verdade é que aqueles com quem o Marco Fidalgo se associou já deram cabo daquela zona da Serra, por várias dezenas de anos, trata-se de um lugar a evitar, por razões de salubridade.

Amigo que falou das m**das do futebol, pode ter a certeza que concordo inteiramente consigo sobre esse assunto. Quanto ao bike rulez, quero lá saber disso... Tá bem, leva lá a bicicleta! ;)

Boa noite a todos, obrigado por virem ao Cântaro, vão aparecendo! Parece-me que estamos todos do mesmo lado, mas não me parece que esse lado seja o da Turistrela. Acho que me darão razão, se se informarem e pensarem bem nas coisas.

Anónimo disse...

Todas as grandes serras do Mundo possuem bike parks e a nenhuma delas foi retirada a sua beleza e o seu esplendor! Antes pelo contrario! So acho que o btt e os bttistas sao mal vistos por algumas pessoas devido a uma minoria de praticantes mal intencionados... mas é como tudo... por causa de uns pagam todos! Mas senhores deixem as mentalidades retrogradas e negativistas! Se as coisas forem feites com profissionalismo,e nem outra coisa seria de esperar envolvendo o nome e imagem "Marco Fidalgo", tenho então a certeza que será uma mais valia para o pulmão de Portugal e falo como um praticante assiduo de downhill e estudante de Eng. Florestal amante da natureza...

Anónimo disse...

Ola,

Acho que francamente este park só trará mais desenvolvimento e um novo espaço ao que existe já lá fora. Já debati este assunto inclusive com Marco Fidalgo, os Camiões de Terrás são simplesmente terra que fará e irá compor as curvas, relvês e acima de tudo compor o terreno em falta como se sabe, as maquinas para ajudar a abrir os trilhos e todo um conteudo como bares de refrescos só ajudarão a unir a malta e o desporto nas horas mais paradas.

Não vejo sinceramente nenhum problema nisto e é por isso mesmo que nunca se fez nada em portugal, cortam logo os pés á malta e nega-se automaticamente tudo enfim.

Um pequeno reparo, Marco Fidalgo não se associou,Marco Fidalgo presta um serviço de qualidade no sentido de fazer mais por o desporto.O que me parece é que a TURISTRELA para vós é realmente má, já pensaram que alguma vez mudará, podiam ao menos acreditar nisso.

Obrigado e força ai

No Coment

ljma disse...

Bom dia a todos os bttistas e aos outros.
Acho que ainda não perceberam. Eu não vejo mal o btt e os bttistas. Eu gosto de btt. Acho muito bem que se pratique btt na serra. Acho é que o que se está a discutir aqui é uma vertente particular de btt, urbanóide e que tem muito pouco que ver com natureza e montanha. Do que se fala aqui é de BTT pronto-a-vestir, pastilha pré-mastigada, a vertigem da velocidade pela velocidade, "posso ir à vontade, que tenho a pista arranjadinha pelos camiões de terra". Do que se fala aqui é de um "park" pequenino onde vos querem enfiar, cobrando bilhetes à entrada. Se estão contentes com isso, força! Não me peçam é para aplaudir uma iniciativa urbanóide num espaço que eu uso para fugir à cidade. Sobretudo quando essa vertigem pré-mastigada e sem risco podia perfeitamente ser praticada em qualquer lugar menos importante do ponto de vista ambiental, por exemplo num jardim urbano.
E deixem-se lá dessas tretas do desenvolvimento e de como lá fora se faz bem e tal. Sei perfeitamente como é lá fora, que vou frequentemente esquiar para os pirinéus. Podem ter a certeza que não tem nada que ver com isto. Do Marco Fidalgo não sei, da Turistrela sei bem demais. Esta empresa tem a concessão exclusiva do turismo e dos desportos na Serra há mais de 30 anos (desde 1972). Tem beneficiado de apoios estatais como poucas. Tem protagonizado ou patrocinado todas ou quase todas as iniciativas que põem em causa o ambiente na Serra. Tem manifestado intenções de construção na Varanda dos Carqueijais, nas Portas dos Hermínios, nas Penhas da Saúde, nos Piornos, na Lagoa Comprida, no Vale do Rossim, na Torre, no Sabugueiro, em Manteigas. Anuncia projectos de construção de telecabines que vão transformar em parques de estacionamento alguns dos lugares mais belos da serra, sítios extremamente importantes do ponto de vista da biodiversidade. Tem gozado do apoio dos autarcas e dos responsáveis pela Região de Turismo. E vocês querem que nós aguardemos que a Turistrela mude?! Quando? Quando já estiver tudo urbanizado para certos bttistas poderem fazer downtowns desde a Torre até à Covilhã? Ora bolas. Mas saibam que o "park" não me incomoda por aí além. É o menor dos males, porque o sítio já está de tal maneira degradado que mais treta, menos treta, vai dar ao mesmo. Vai ser um park urbanóide num lugar que já está artificializado.

Desculpe lá, anonymous. Horas paradas?! Se não sabem o que hão-de fazer nas "horas paradas" porque é que vêm para a Serra? Esse é o paleio dos tristes: "Pois, viemos dar uma voltinha de carro à serra, as vistas são bonitas, mas não há nada para fazer por aqui, deviam era aqui construir um centro comercial para desenvolver o turismo"

Quanto à prestação de serviços ou a associação, chame-lhe como quiser. Quanto a mim continuo a perguntar: de que lado da barricada querem colocar o vosso "respeito pela natureza"?

PS: desculpem lá, enganei-me. O BTT do "park" tem riscos. Podem cair e esfolar os joelhos. Vejam lá, meninos, vão lá para o jardim, ai desculpem, enganei-me, park brincar aos radicais mas cuidadinho hã? E venham a casa lanchar.

Anónimo disse...

BOAS.
Eu simplesmente acho que devemos pensar um pouco nas coisas e como elas se fazem, vejamos em Espanha, Manzaneda, uma conhecida estancia de ski não tem uma, nem duas, nem três, mas pelo menos quatro pistas de BTT, entre elas uma de Freeride, uma de Downhill, uma de Freestyle, e uma tipo Avalanche, quem vai a manzaneda não vê as pistas!! as pistas estão tão bem integradas na natureza que não se notam,e, para construir uma pista quem precisa de camiões??? quem precisa de bobcats??? o que é preciso é umas pás, umas enchadas, uns martelos, uns pregos e um bocado de madeira e constroi-se a melhor pista nacional e quem sabe internacional...
Para fazer uma pista não é preciso uma "arrastadeira" para abrir o trilho, porque para isso vamos passear nos estradões á beira rio, lembram-se que de certo por tantos montes já passaram na vida, duvido, que, da estrada, ou mesmo no meio no monte tenham visto alguma pista de freeride, pois onde elas existem tambem existem arvores, vegetação e tudo mais, com uma trilho de 50cm a 2 metros consegue-se fazer uma pista de sonho, e as arvores até podem ser componentes dessa pista para testar a destresa do praticantes...
Eu á cerca de 10 anos que viajo por todo o pais e até hoje ainda não vi uma única pista a olha nú, sei que elas existem mas não as consigo ver, as vezes estando mesmo ao lados delas, sei do que falo, sei que existem várias pistas na serra da penha e eu passei cerca de um dia á procura e não encontrei nenhuma, sei que existem várias pistas em sintra e eu passo lá várias vezes, como escuteiro, e só conheço uma, sei que existem pistas na serra de santa luzia em viana do castelo onde tantas vezes passo férias, e até hoje ainda não vi nenhuma, só sei realmente as pistas que conheço e que ajudei a construir, e mesmo assim ás vezes quando vou a descer engano-me, porque fazer uma pista não emplica deitar árvores a baixo, implica sim, aproveitar o que existe não danificando e criar condições para que a prática de diversas modalidades seja possivel...
Quem faz orientação num monte cheio de silvas e de mato?? Quem dá passeios a pé em trilhos com arvores caidas, mato e lixo?? Lembrem-se os BTTistas usam a floresta, teem paixão a usar a floresta e gostam de usar a floresta porque fazem aquilo que gostam nela...
Deixo aqui uma pergunta para se pensar: Voçes acham que alguem estraga aquilo que gosta??

CUMPS

ljma disse...

abcheta,
quanto aos trilhos que não se vêm, dê uma vista de olhos ao artigo O "equilíbrio" visto do espaço. A foto do artigo mostra o sítio onde se está a instalar o bike park. Os traços amarelados mostram a estragação que o ski promoveu. Os bttistas estão dispostos a ajudar a rentabilizar os investimentos que causaram esta destruição? Se sim, por favor, não me venham falar de amor à natureza.
Espero publicar um destes dias o mesmo "equilíbrio" visto do chão.
Também acho que quem gosta não estraga, propositadamente. Mas às vezes, sem ser com intenção... (E olhe que há o reverso da sua pergunta: estragou? É porque não gosta!) Aqueles a quem Marco Fidalgo presta serviços (Turistrela, a concessionária exclusiva do turismo e desportos na serra) nunca deram uma sombra de uma sugestão de que gostam da serra. Os sítios onde a sua actuação é mais intensa (Torre e Penhas da Saúde) são os sítios mais sujos da Serra. Quando foi confrontado com o problema do lixo, o principal responsável da Turistrela respondeu que a limpeza "é uma preocupação, não uma obrigação". Ou seja, cuidado com as companhias...
Mais de resto, volto a dizer: viva o BTT, 100% a favor, pratico também às vezes, tenho inveja dos que praticam mais frequentemente. Pagar por voltinhas rápidas num parque urbanóide e pequenino (800x600 m2), ao lado da estrada, numa zona terrivelmente degradada, sinceramente, não compreendo.
Um abraço a todos os bttistas (e aos outros), força nos pedais!

PS: Na notícia do marcofidalgo.com que citei neste artigo, ele diz que há um teleférico com 1500m "já on". Peguem no google earth, ou, quando cá vierem, num receptor de gps, e meçam o comprimento do teleférico. Verão que a coisa tem 700 m. Ou seja, vejam bem o tamanho do "jardinzito" onde vos querem encafuar.

Anónimo disse...

Boas.
Antes de mais, gostaria de referir, mais uma vez, que os verdadeiros "riders" amam, a par com o desporto, a natureza e não a estragam. Quanto ao lixo deixado no local por espectadores, isso vai da consciência de cada um e, como é normal acontecer, é também normal haver alguém responsável que limpa tudo no final.
"Bué da" camiões, montes de terra, catrapilas, bobcat? Porque é que têm que trazer essa m**** toda cá para cima?"
Ora bem... É por causa destas coisas que Portugal está anos atrás do resto do mundo em (quase) tudo o que evolui. Há que abrir os olhos, ver do que se trata antes de fazer estes comentários mesquinhas. Um slopestyle em Portugal é, sem dúvida, algo que falta para quem gosta de Freeride.
Por fim, note-se que a Serra da Estrela oferece uma beleza incomparável para a prática deste desporto (como nós, riders, gostamos) e ninguém pretende destruí-la.

ljma disse...

pr4nk5t3r,
Lá vem outro com a história do desenvolvimento, e de como se faz no estrangeiro e de como não se faz em portugal. Bem, apontem-me mais um sítio na europa ou nos estados unidos onde num lugar protegido por 4 (quatro!) estatutos de protecção ambiental sejam autorizadas intervenções como aquelas. Se querem saber, os quatro estatutos que referi são o do Parque Natural da Serra da Estrela, o da Rede Natura 2000, o da Reserva Biogenética da Comissão Europeia e o da Convenção Ramsar. Não gosta que assim seja, pr4nk5t3r? Azar. A verdade é que a serra não é importante só por causa do esqui ou desta particular espécie de prática do BTT, que considera tão fundamental para se estar "desenvolvido". Não só é um local importantíssimo do ponto de vista ambiental, é também palco de outras actividades (bem sei que os associados de Marco Fidalgo dizem que não; mesmo que isso fosse parcialmente verdade, a quem deveríamos atribuir as culpas, senão a eles que detêm há 34 anos a concessão exclusiva do turismo na Serra?), como o montanhismo, a escalada, a BTT (outra espécie de BTT), o pedestrianismo. O gozo nestas actividades resulta em grande parte de se desenrolarem num ambiente o mais natural possível natural, não artificializado, sem "barzinhos de resfrescos" ou "melhoramentos" duvidosos nos trilhos. Para práticas que necessitam de espaços artificializados, usem espaços que já artificializados, em vez de virem ajudar os invasores dos poucos espaços naturais que ainda vamos tendo a pagar a factura dos investimentos com que estão a destruir a serra.

Estou disposto a aceitar que os bttistas não estragam a natureza mas pode ter a certeza que há quem a queira destruir, digo, "melhorar" com estradas de asfalto, urbanizações, centros comerciais, teleféricos, casino.
Informem-se melhor sobre aqueles com quem o Marco Fidalgo se associou. Diz-me com quem andas...

Anónimo disse...

Caros Serranos.
é por estas e por outras que a qualidade de vida das pessos em sítios onde voces moram nao melhora. e nao me venham dizer que qualidade de vida aí é que é bom porque temos a serra e a vista e tal... k bom... evoluam carago.. o bikepark( e aprendam de uma vez a escrever bikepark) traz-vos desenvolvimento empregos dinheiro coisas úteis. e um trilho seja ele e k sítio da serra for nao faz mal a ninguém. Se calhar preferem deixar estar a serra sempre pura e imaculada pra qualquer dia o mato ser tanto que ninguém lá consegue ir. Pensem em quaquer coisa mais útil sem ser se a serra fica mais ou menos verde. Percebam k um projecto como este traz desenvolvimento a vossa regiao e ao pais. nao comentem áreas das quais não percebem nada. porra parecem k se querem isolar do mundo... em vez de passarem o tempo a dizer mal disto e daquilo, váo pra serra abrir corta fogos, porque icendios,isso sim, é preocuante.

ljma disse...

Anonymous, estou a ver que está muito bem informado. Diga-me, quantos empregos é que este desenvolvimento vai gerar? Já os estimou? Que estudos foram feitos sobre o assunto? Diga-me lá outra vez como é que se escreve essa coisa do parque (ai, o deslumbramento bacoco e pré-adolescente com as expressões inglesas...).
Pois olhe, acho que este empreendimento vai trazer dinheiro (pouco) mas é para os bolsos do Artur Costa Pais. Não vai gerar muitos empregos porque vai ocupar principalmente funcionários da turistrela durante a época baixa do esqui. E não é desenvolvimento nenhum que não se pudesse implementar mais abaixo, em lugares já urbanizados e onde, efectivamente, moram pessoas.

Agora, outro assunto. Restantes bttistas, partilham desta forma de gosto pela natureza? É assim que entendem o respeito pela natureza, subalternizando-a face a "desenvolvimento empregos dinheiro coisas úteis"? É esta atitude normal entre bttistas?

Não anonymous, eu não passo a vida a dizer mal disto e daquilo (basta dar uma vista de olhos no blog), não me quero isolar do mundo. Em todo o mundo, as áreas de montanha que estão protegidas legalmente são efectivamente protegidas. Não pelo ambiente apenas, mas também pelas pessoas. Vocês gostam das btts, eu e muitos também, mas a btt urbana deve ficar nas cidades! Há muita gente que quer gozar a serra em paz, não quer ver na serra reproduzido o ambiente da cidade. Não temos o direito?! Porque é que o vosso direito, que pode ser satisfeito em *qualquer* lado, se há-de sobrepor ao nosso, que necessita espaços não artificializados, que são já tão raros? Estes espaços são valiosos assim, não os queremos "melhorados" à la turistrela, a la anonymous (e será este o estilo Marco Fidalgo, também?)

Eu sou a favor do desenvolvimento. Mas um que seja a sério!

Anónimo disse...

1.BikePark é uma expressão inglesa sim senhor, só que, da mesma maneira que não se traduz directamente, por exemplo, a palavra stress, também bikepark não sofre qualquer tradução directa não sendo correcto o termo parque de bicicletas para defenir o empreendimento em questão. Espero que tenha ficado mais esclarecido.
2.A vossa maneira de lidar com este assunto não é de algum modo a correcta, da mesma maneira que eu não fiz nenhum estudo sobre o aumento do emprego e fontes de riqueza consequentes do bikepark, também voces falam com desconhecimento de causa por não terem a minima noção do que se trata e quais as vantagens do supra citado projecto.
3.Um bikepark, não é uma construçáo, não é a reprodução de ambiente urbano na montanha, é apenas uma organização de pistas e trilhos arranjados e melhorados de forma a proporcionarem aos utilizadores mais diversão de forma mais segura. ninguém vai colocar betão na serra nem tão pouco andar a deitar arvores abaixo, os trilhos ficam completamente integrados no ambiente natural, é certo que alguma terra ficará batida e alterada mas preferem isto ou que a malta ande por aí a desbravar o que lhes apetece?
4.É verdade ou não, que o principal meio de desenvolvimento da serra da estrela reside no turismo e exploração deste. Apenas se pretende dinamizar um pouco mais essa região criando uma infra estrutura positiva para quem gosta do desporto, para quem encontra na turistrela fonte de rendimento e no meu ponto de vista, para a ecologia da serra, tendo ela assim trilhos organizados e bem explorados.
5. Também não pensam no facto de existir mais um foco de atração na serra, nomeadamente este que pretende chamar pessoas que regra geral são amigas do ambiente, pode fazer com que mais pessoas vejam a serra, fiquem a gostar da serra ajudando inclusive na sua protecção.
6.Proteger a serra não é ter a atitude de querer com que tudo o que altere espaços naturais é inimigo e é mal vindo. Dinamizar a serra será a melhor maneira d a proteger.
7.Já agora, e como muito se tem falado no nome do Marco, de certeza que a ideia dele não é chegar aí e destruir o que encontrar, pois o trabalho dele é a favor do desporto e dos desportistas, e nem o desporto nem nenhum dos desportistas pretende ver paisagem natural seja onde for, destruida devido às bicicletas, e eu sei que ele entende e respeita isso mais do que ninguém.
8. o downhill é uma modalidade de btt que se insere sobretudoem espaços naturais, é nossa intenção prservar esses espaços para que possamos preservar a modalidade.
9.A serra não é só natureza e sáo também as pessoas e as empresas que dela tiram o sustento.
10.Todos nós temos o direito de exprimiras nossas ideias e defender as nossas posições, voces, enquanto extremistas do ambiente acham que a serra deve ser apenas natureza, mas o que é certo, é que caso não houvesse desenvolvimentos turisticos necessariamente inseridos na paisagem toda a zona envolvente da serra da estrela seria desertificada e mergulhada na pobreza. Entendam que coisas destas são precisas à serra. A protecção da natureza não está em conservar, mas sim em dinamizar sustentavelmente.
Evoluir não significa Destruir

ljma disse...

Bom dia, anonymous.
1. BikePark é uma expressão inglesa que significa parque de bicicletas. Que não ache graça à tradução e que não tenha pachorra para inventar outra melhor, é uma coisa. Que fique muito zangadinho com a ortografia (já agora, é "bikepark" como disse no outro post, ou "BikePark" como diz agora?) de uma expressão inglesa é outra. No fundo, o que se passa é isto: os anglófonos não se importam
de utilizar, na sua língua, a expressão "parque de bicicletas"; nós ficamos todos embevecidos com a expressão estrangeira "bikepark". Isto é parolice. Mas vá, este tema é acessório, chame ao bikepark o que entender, era o que faltava agora armar-me Paladino da Língua. Mas permita-me a irreverência de escrever bikeparque como me apetecer, por exemplo, como kinderbikegarden. Pode ter a certeza que não é por erro, é propositado. Já agora, anonymous, deixe-me dizer-lhe que, pelo menos em certos contextos, por exemplo, na física dos meios contínuos, a palavra inglesa "stress" é traduzida para português como "tensão". Espero que tenha ficado mais esclarecido.
2. Caro anonymous, está-me a dizer que abordámos os dois este assunto da mesma maneira, sem fazer estudos, sem conhecimento de causa, não é? É que então devia corrigir o seu fraseado de "A vossa maneira de lidar com este assunto não é de algum modo a correcta" para "A vossa e nossa maneira de lidar com este assunto não é de algum modo a correcta". Mas deixe-me dizer-lhe que eu estou mais ou menos a par do historial catastrófico de trinta e quatro anos de concessão exclusiva da Turistrela. E o anonymous?
3. A minha noção do que o bikepark é, vou deixá-la para outro artigo, fique atento. Mas fala o anonymous de "segurança". Então agora os praticantes de downhill pretendem segurança?! E tal, hang loose, way out, radical!, e afinal, com toda aquela pose, aquela pintarola, o que querem é segurança?! Ainda por cima, segurança daquela que resulta do arranjo dos trilhos, não aquela que resulta da nossa habilidade e experiência?! Volto a colocar à comunidade biker a pergunta que já fiz, a propósito de outro assunto: como é, pessoal, este anonymous fala por todos? Concordam com o que ele parece entender por downhill? Se diz que "os trilhos ficam completamente integrados no ambiente natural" é porque não faz a menor ideia do que estamos a falar, pretendo também mostrar-lho noutro artigo. E há outras alternativas para além de cada um desbravar o que entende, veja mais à frente o ponto 7.
4. Sobre os meios de desenvolvimento da serra, não sei se o turismo é o principal. Tenho a certeza, porém, que não pode ser *só* o turismo, e muito menos esta espécie de turismo. Em todo o mundo civilizado (até em Portugal) aumenta a procura de turismo de ambiente e aventura. O sítio em Portugal onde a aposta neste tipo de turismo mais claramente se afirmou é o Gerês. Claro que esta aposta só é viável num ambiente preservado e limpo. Claro que a zona da Torre (incluindo também a área da estância de esqui e do bikepark) é a coisa mais abjecta e degradada que se pode apresentar como área natural, claro que enquanto aquilo assim continuar, vai continuar a afastar turistas de montanha (que os há, e muitos). E fala em dinamizar a região. Está a referir-se aos dois hoteis que a Turistrela quer construir na Torre? À reconstrução dos mamarrachos indescritíveis das torres das bolas? Aos teleféricos que vão obrigar a transformar em parques de estacionamento lugares únicos pela sua beleza, sossego e importância para a bio-diversidade? Ou refere-se talvez à piscina tipo Caldeia proposta para os Piornos (aproveitando uma ruina horrorosa que devia ter sido removida junto com os restantes vestígios do antigo teleférico)? Ou à construção selvagem e desenfreada nas Penhas da Saúde (onde os seus amigos da Turistrela pretendem construir mais seiscentos apartamentos, um shopping, um casino, um centro de estágios desportivos)? Ou talvez se refira à anunciada urbanização na zona da Varanda dos Carqueijais? Ou aos projectos ainda vagamente referidos para o Vale do Rossim e para a Lagoa Comprida? E tudo isto com o cuidado quanto à integração paisagística evidenciado no recentemente construido bairro dos chalés, nas Penhas da Saúde? Desculpe a força da expressão, mas gaita para este dinamismo.
5. Não sei se este bikepark vai satisfazer amigos do ambiente. Aliás, devo dizer que pagar para pedalar numa área com 600x800 m2, rentabilizando os investimentos no esqui que destroçaram toda aquela área e que a Turistrela quer alargar a outras zonas, tudo isto numa serra que tem condições incríveis para btt a sério, não me parece muito característico de amigos do ambiente...
6. Eu não tenho a atitude que refere. Eu gostava que se modificassem muitas coisas, mas para melhor. Do que a turistrela entende por dinamismo, já estamos conversados, parece-me.
7. Dos emails que troquei com o Marco, fiquei com a impressão que ele é um amigo do ambiente, que não vem para aí destruir o que encontrar (e é pena, porque o que se encontra naquela zona é quase uma lixeira, não é grande o exagero). Mas como disse alguém, o Marco não é sócio, o Marco presta um serviço. As pessoas a quem o presta têm um longuíssimo e terrível historial na Serra e prometem aumentar ainda mais a pressão urbanizante. Têm contado com apoios financeiros do estado e com a cumplicidade de autarcas e do presidente da Região de Turismo. Fala no desenvolvimento do desporto. Bem, o Marco podia associar-se a uma iniciativa (por exemplo da Turistrela, que é quem pode e manda nestas coisas) de downhill pelos trilhos e picadas da Serra, desde a Torre até Seia, Covilhã, Manteigas. Estas descidas podem apresentar mais de 15km de extensão e 1700m de desnível. Isto sim, é sério. Aquilo a que o Marco associou o seu nome é um jardinzito degradado de 600x800 m2, com um desnível de 130 m, com uma extensão máxima de 1500 m. Claro que, dada a realidade, não admira que ele se sinta tentado a exagerar, daí o "engano" quanto à extensão do teleférico: 1500 m? Nem somando a ida e a volta!
8. O downhill deve ser uma coisa muito gira. Deve ser, de algum modo, como o esqui, que me agrada imenso. Mas o espaço em que o querem espartilhar já não é um espaço natural; quanto mais actividades lá se praticarem com vantagens para a Turistrela, mais dificil será renaturizá-lo. Agora, diz que os bikers vão preservar este espaço? Desculpe, quem manda ali é a Turistrela. Os bikers irão pagar um bilhete para utilizar este espaço, logo, não o vão sentir como seu. Vão entender, e bem, que incluído no preço está o custo das operações de limpeza (só Artur Costa Pais, com as suas nuances sobre "preocupação" e "obrigação", [veja aqui] parece não entender isto). Então pago para ir ao circo e ainda tenho que limpar o có-có dos elefantes?!
9. Preocupações com a subsistência de pessoas que têm a posse de uma empresa a quem há trinta e quatro anos foi atribuída a concessão exclusiva do turismo na serra, que tem gozado de inúmeros e faraónicos apoios do estado, que conta com o apoio activo dos autarcas e da região de turismo, não me parecem muito sérias. Por outro lado, não notei que esta empresa tivesse tido, desde a sua fundação, grande impacto no sustento das populações locais (tirando o dos seus responsáveis, claro).
10. Anonymous, tem exprimido as suas opiniões (coisa que muito lhe agradeço) num site disponibilizado por este que acaba de classificar como um extremista do ambiente. Parece-lhe uma atitude típica de extremistas? Na minha opinião, a estância de esqui é um cancro na serra. No entanto, às vezes vou lá esquiar. Acha que isto é de extremista? Para mim, a Torre ficava muito mais atractiva sem os mamarrachos, mas ficava satisfeito se se demolissem apenas as "torres das bolas" (que a Turistrela quer "recuperar"). É de extremista? Sou contra a estância de esqui, já o disse, mas calava-me se deixassem de planear expansões selvagens. Enfim, talvez seja extremista, mas se o sou, é em resposta ao extremismo agressivo da Turistrela. Não é disso que se trata aqui? É sim, é disto mesmo, não se pode por amor ao downhill ou ao ski não pensar senão no donwhill ou no ski, nem ver toda a realidade, bem menos fashion, que torna possível o downhill (esta espécie particular de downhill) ou o ski.

O que digo é que divertimentos urbanos deviam, na medida do possível, ficar restritos a espaços próximos das cidades e aldeias, nos vales e encostas baixas. As zonas altas (que estão protegidas por estatutos que não foram extremistas do ambiente que aprovaram) deviam ser reservadas para actividades nas quais o sossego e uma natureza preservada sejam componentes indispensáveis. Isto não é extremismo, é simples planeamento, isto é ordenação. Há actividades, como o ski, que só se podem praticar nas cotas mais altas (e cada vez com maior incerteza, por enquanto mitigada pelos canhões de neve). OK, tudo bem, faça-se, com cuidado. Agora, esta modalidade específica do BTT?!
Por qualquer razão que não entendo, a Turistrela parece ter raiva a quem dá um passo ou pedalada na Serra sem lhes pagar nada. Por isso arranjam estas bike-coisinhas onde querem encafuar os bttistas. Por qualquer razão a Turistrela parece ter horror a uma paisagem preservada. Por isso projecta todas estas urbanizações e teleféricos. Pois bem, eu acho que o que é da cidade deve ficar na cidade; estes espaços mais naturais, por serem cada vez mais raros, devem ser protegidos intransigentemente, e a Turistrela devia estar na primeira desta protecção. Já temos um Algarve. Já chega.

Evoluir não significa Destruir. E Destruir não significa Evoluir.

Anónimo disse...

Como voces dizem no vosso site, na noticia referente a isto k voces de problema pa floresta, e passo a referir:
Porque é que têm que trazer essa m**** toda cá para cima? Não se podem praticar todas essas modalidades com nomes estrangeiros pertinho de Seia, Gouveia, Celorico, Guarda, Belmonte, Covilhã (ou outro lugar qualquer, já que falamos nisso)? Em que é que isso desenvolve um turismo específico da montanha? Como é que os apreciadores da natureza e os que procuram um turismo de ambiente irão reagir a mais esta palermice urbano-radical?

Em primeiro lugar, voces como defensores da natureza deviam ter vergonha de dizer "Porque é que têm que trazer essa m**** toda cá para cima?" ker dizer, podem construir isso em qualquer lado mas na nossa serra da covilhã nao...a natureza, a floresta nao é so a serra da estrela...

E em segundo lugar vou-me referir ao vosso ultimo paragrafo, k é este, "Como é que os apreciadores da natureza e os que procuram um turismo de ambiente irão reagir a mais esta palermice urbano-radical?
", isto k voces xamam de palermice urbano-radical, é um desporto como outro qualquer e k para mim ainda vos vai trazer muitos apreciadores da natureza e turistas...
assim como na nossa sociedade, os pilotos k frequentarao o parke certamente respeitarao o meio ambiente, nem todos sao assim mas a grande parte pk se nao fossemos amantes da natureza tb nao praticariamos o "nosso" desporto na natureza nao é? despeço-me com os meus parabens pelo vosso trabalho e nao pensem k vamos destruir akilo, pk nos tb somos defensores da natureza..#88 Nascimento Jr.

ljma disse...

Nascimento Jr, bem sei que escrevo muito, demais, e que é chato ler aquilo tudo, mas eu não quero continuar a responder sempre às mesmas perguntas. Já sei que vocês são defensores da natureza, eu também gosto das bicicletas, mas já chega, estar sempre a dizer o mesmo. E não me entendeu, eu quero que façam essas coisas, na Serra, mas sem estruturas mecanizadas, sem cercas, sem pagarem bilhete e sem "barzinhos para refrigerantes". Se insistem nesse divertimento que só posso classificar como urbano, façam-no mais perto da Covilhã, de Seia, da Guarda, de Gouveia, o que seja, mas cá por baixo, perto das localidades, onde até há pendentes bem mais inclinadas do que as que irá encontrar na Torre. Eu só digo é que isso que quer praticar também se pode praticar, num ambiente natural, mas em zonas menos sensíveis do ponto de vista ambiental. Por favor, leiam o que já está discutido nesta já longa lista de comentários antes de lhe acrescentarem repetições de argumentos que já foram muitas vezes batidos e rebatidos, que me obrigam a repetir-me vezes sem conta. Por exemplo, já disse isto: não sou eu ou outro serrano cá das berças que diz que aquela área deve estar protegida de certos "desenvolvimentos", é o Instituto da Conservação da Natureza (pelo Parque Natural, a Rede Natura 2000 e a convensão Ramsar) e a Comissão Europeia (pela reserva biogenética). Também já disse isto: o que se trata aqui não é o desenvolvimento do desporto (caramba, aquilo é uma área com 600x800 m2, onde poderão descer trilhos com um máximo de 1500 m e um desnível de 130 m) nem o prazer de pedalar em espaços naturais (aquilo é praticamente uma lixeira por causa dos turistas da neve). O que aqui está verdadeiramente em questão é a rentabilização dos meios mecânicos da estância de esqui durante o Verão. E volto a dizer, mais uma vez, se o que querem da serra é pagar para pedalar num espaço desfeado, pouco inclinado e pequeno, eh pá, façam o favor. Eu cá, prefiro pedalar a sério.

Anónimo disse...

Caro Cântaro Zangado,

Parece-me que os ânimos se exaltaram um pouco por estes lados!

Parece-me, por outro lado, que não há razão para tamanho alarmismo... Afinal de contas, e segundo aquilo que pude ler, trata-se de um projecto que poderá constituir uma mais valia extraordinária para a região, por se tratar de um Moutain BikePark de referência a nível nacional e concebido por um dos maiores nomes da modalidade do nosso país.

É importante que estejamos, sempre, alerta no que diz respeito aos pequenos e grandes atentados que a empresa concessionária do turismo na Serra da Estrela leva a cabo dia sim, dia não.

Porém, não nos deixemos levar por preciosismos! Esta é uma obra importante...

Ou será que preferem que a Estrela não possua qualquer tipo de animação em tempo de verão?!

Porque não rentabilizar as suas potencialidades?! Porque não torná-la num verdadeiro ponto de circuitos multiactividades?

Não nos deixemos levar pela velha história de "um amor e uma cabana"!

E não se esqueçam que muitas das grandes invenções que povoaram a história da humanidade foram vaiadas, numa primeira fase.

É importante que estejamos atentos, repito. Mas não caiam no registo de "velho do restelo"...

Quando a Serra da Estrela estiver (e bem!) nas grandes rotas do BTT, voltaremos a conversar.

Preocupam-me mais as raves constantes no sanatório do que estes (escassos, é certo) investimentos por parte da Turistrela.

PS - Leiam mais sobre esta história do BTT em grande altitude. Existem inúmeros exemplos em Portugal (serras da Lousã, Guimarães, Porto Mós, Portalegre, entre outras) e mesmo no estrangeiro - onde todas as estâncias de esqui são aproveitadas, em tempo de verão, para diversas actividades outdoor.

Saudações Cordiais,

SLG (R.)

Cienta Crazy disse...

Acho que o senhor Cântaro Zangado anda um pouco a leste do que é realmente o Downhill ou o freeride... Desporto urbano?!!! tem a certeza disso?!!!

ljma disse...

SLG(R), não estou nada exaltado, mas diga-me, quantas dessas estâncias no estrangeiro são áreas protegidas? Quantas dessas outras zonas no país estão cercadas e podem ser utilizadas apenas por quem pague? Façam aqui o que fazem na Lousã, em Portalegre, etc, isso não critico, isso acho muito bem! Eu gosto das bicicletas. Fala das raves, olhe eu acho que são coisas relacionadas. As raves são publicitadas com uma estética quase clandestina, quase okupa, e, afinal, é a Turistrela, este gigante monopolista à escala regional, patrocinado pelo estado nas mais diversas instâncias, que as organiza. O bike park é apresentado com a estética radical, aventura, e afinal trata-se mas é de quase um jardim infantil, sem desnível nem pendentes nem extensão. Que os esquiadores gramem aquilo, pois que remédio, é o único sítio em Portugal onde é viável o esqui ao ar livre... Mas os bikers?!
Mas tem razão, não há razões para alarmismo. O lugar já está tão degradado, que não me parece que o bikepark vá fazer diferença. Não esperava era ver pessoas que se dizem amigas do ambiente a associarem-se com a Turistrela, e ainda dizerem que querem proteger o ambiente e desenvolver, e tal. Não me parece que a Serra da Estrela possa vir a entrar nas grandes rotas do BTT pela via deste patético bike park (tal como não entra nas grandes rotas do esqui pela via desta patética estância). Pelos grandes trilhos, pelas descidas a sério, sim. Mas o que é que a Turistrela faz sobre isso? Diz na página que os divulga, mas não. Vende-os em pacotes que incluem necessariamente a dormida...
Os meus ânimos não estão exaltados. Acho que a presença ou não do bike park na estância de esqui não irá agravar, ainda mais, aquela tristeza. Por isso, volto a dizer: quem quer andar de bicicleta num parquezinho de diversões escalavrado e poluído de 600x800 m2, 130 m de desnível, 1500 m de extensão máxima dos trilhos e chamar a isso freeride, downhill ou seja lá o que for, que que o faça. Eu prefiro pedalar a sério.

Cienta Crazy, acho que anda um pouco a leste do que aqui se tem discutido. Não tenho dúvidas de que Downhill ou Freeride a sério sejam desportos não urbanos. Não tenho dúvidas de que essas modalidades se podem e devem praticar na Serra. Não é disso que se está aqui a falar (veja a frase com que termino o parágrafo anterior para um resumo). Não é do que se faz na Lousã, nos Pirinéus, nos Alpes ou na Califórnia. Na Estrela, nada é bem o que parece.

Anónimo disse...

caro serrano

com o devido respeito pelos defensores da natureza axo que estao a fazer uma tempestade num copo de agua.
se o "cantaro" esta TAO treocupado om a natureza, por que é que manda ir praticar estes desportos para outros locais?? "Não se podem praticar todas essas modalidades com nomes estrangeiros pertinho de Seia, Gouveia, Celorico, Guarda, Belmonte, Covilhã (ou outro lugar qualquer, já que falamos nisso)?"

nao entendo... nao sao meia duzia de montes de terra que vao fazer com que a serra se transforme radicalmente e perca por completo a sua beleza.

e por causa deste pessoal que este pais nao anda nem desanda! nao querem ver novas iniciativas crescer!

Anónimo disse...

este cantaro ta completamente fora do contexto real do btt! hahaha informa-te sobre o que e o downhill!!

ljma disse...

Caro anonymous, vou voltar mais uma vez a explicar. Recomendo estas práticas mais abaixo, mais perto das cidades, vilas e aldeias, porque (a) essas zonas são menos importantes do ponto de vista ambiental (quem o diz não é este serrano apenas, é o governo, não este governo especificamente, mas todos os dos últimos 30 anos) e a comissão europeia; (b) em cotas mais baixas têm mais espaço para grandes pistas e mais inclinações para grandes emoções.
A pergunta que me está a colocar é semelhante a uma que pode dirigir aos responsáveis pelo parque de yellowstone ou do do grand canyon: não posso construir a minha casa aqui? porquê? se está assim TAO preocupado com o ambiente porque é que me manda construir a minha casa noutro lado, por exemplo em nova iorque? Faça essa pergunta a um ianque, em vez de a um serrano e verá a trepa que leva. Eu até estou a ser simpático, não acha? ;)
Chega como resposta? Atenção, o próximo que perguntar isto leva esta resposta também.

Este Ridepride está completamente fora do contexto real da Serra da Estrela ahahaha informa-te sobre o que é um parque natural, uma zona natura 2000, uma reserva biogenética e um sítio da convenção Ramsar. Já agora, informa-te sobre o que é *este* bikepark, vê o artigo de hoje, lololol!
Força nas pernas, amigos, voltem sempre!

Anónimo disse...

Boas..
Cá estou eu novamente para continuar com a minha incompreendida contribução critica para este blog. Abordando novamente o assunto gramatical que temos vindo a discutir, o qual gostava de ver defenido correctamente, tenho a dizer o seguinte: Bikepark (independentemente das maisculas ou minusculas)é e só pode ser uma expressão inglesa. Não é uma questão de pachorrra.Um parque de bicicletas não é propriamente um sítio onde se pratica o btt de forma organizada, e já que tanto insiste, paga. A expressão correcta para defenir este projecto é mesmo bikepark. Quanto a stress, referia-me à doença bastante comum entre todos nós, e que figura nos registos enumerativos de doenças conhecidas em Portugal como stress não como ansiedade ou nervos que embora sejam sinonimos de stress não são uma tradução directa. Mas como referiu isto não tem nada a ver com o que aqui se discute.
Também queria deixar de lado a questão económica, embora a considere fundamental para tudo o que envolve a serra da estrela. E quando falo em empresas claro que não me refiro só à turistrela pois das várias vezes que tive oportunidade de ir à serra reparei que existem bastantes restaurantes lojas etc doutras entidades comerciais. A Serra da Estrela de certeza que não é só a Torre. Mas certamente você melhor que eu saberá avaliar este assunto.
Indo ao que aqui me interessa discutir e defender, (btt)começo por abordar a questão da segurança. Obviamente que falo na 1ª pessoa, e se os restantes bttistas partilham da minha opinião penso que sim. Downhill é um desporto de competição que como qualquer desporto tem os seus riscos. Tudo bem que aqui os mesmos sejam mais elevados e tá certo dizer que quem pratica downhill gosta deste risco, mas não acha que deve haver segurança? A ideia não é andar serra abaixo para nos matarmos. Cair, embora fazendo parte do desporto é quase sempre mau em todos os sentidos. Material, cromado, ossos, etc... Quando falo em segurança, refiro-me ao facto de poder haver pistas com maior grau de dificuldade, mais divertidas na qual não corramos o risco de nos lesionarmos com gravidade. A habilidade e experiencia varia de pessoa para pessoa penso que não é por aí que o facto da segurança esteja mais ou menos patente. O downhill, ao contrário do que quer fazer parecer não é um desporto só de adolescentes que gostam de usar expressões inglesas e que acham que andar em bikes de down tem pinta e que é radical e por isso é que são melhores e diferentes dos outros.... Isto não é uma moda embora o pareça. è um desporto que merece ser respeitado como qualquer outro, que merece as condições necessãrias à sua pratica como qualquer outro, é praticado por pessoas de todas as idades e classes sociais. Não quero ver este desporto aqui retratado como uma moda vinda da cidade a que só se adere porque é fixe. Downhill é bem mais que isso. Eu ando de bicicleta porque gosto e porque isso me dá prazer, não para ter pinta ou para ser radical. E como tal gosto de poder praticar o meu desporto em locais onde possa desfrutar dele ao máximo sem correr riscos demasiado grandes e desnecessários.Para mim Isto é o downhill, pelo menos na modesta opinião enquanto praticante assíduo e de longa data desta bela modalidade. E downhill jamais é um desporto da cidade ou equiparado: down - hill, é só traduzir....
Também não estou a ver a medida em que o park possa afectar assim tão gravemente a vossa zona. Lá que outros a tenham destruido não quer dzer necessariamente que nós iremos dar continuidade a essa situação. Mas assim já o referiu. Importa agora tocar na questão do porquê o bikepark na zona da Torre. A conclusão não é dificil - teleférico - claro.A Serra da Estrela é 1 excelente sítio para a pratica do downhill, mas tá longe de ser o melhor. Daí os camiões de terra e as bobcats a trabalhar, para melhorar e arranjar o troço. Embora esta frase tenha sido usado com exagero, o que se pretende, e embora não seja eu o coordenador do projeco digo-o com toda a certeza, é apenas aproveitar o teleférico para providenciar transporte para as descidas, por isso não poder ser construido mais abaixo perto das povoações, o cerne do bikepark reside no facto de existir um teleférico a funcionar. E teleféricos de montanha existe o Vosso e o de Guimaraes que não é tão bom como o da estrela. Esta é a única razão para se construir aí 1 bikepark, que não irá mexer com a estrutura natural apresentada, são apenas mais uns trilhos e uns pequenos montes de terra, acha sinceramente que isso não possa ser inserido na paisagem natural. Como dizia alguém num dos comentários, já fui a muitos sítios, sei que existem lá pistas e nunca dou com elas. E uma vez que a zona da Torre está irremediavelmente civilizda que diferença fará um bar de refrescos? A preocupação está ou deveria estar agora nas zonas não afectadas, o park não vai ser uma transformação dessas zonas. Um bike park envolve simplesmente a zona de chegada do teleférico já construida, e a zona de partida que construida está com tudo o que a envolve(incluido o bar dos rerescos). O resto resume-se a 1 trilho com 50cm de largura uns montes de terra e umas rampas de madeira.. acha isto urbano, acha isto maléfico para a serra? Bem sei que não concorda com a estância de ski, mas não a acha necessária ao desenvolvimento, visto ser o unico sitio do pais onde se pode esquiar? Quanto a todos os outros projectos que falou, desconheço, mas a minha ideia era falar do dinamismo turistrela enquanto exploração do ski e desportos de Inverno. Também discordo plenamente com a edificação abusiva em sítios paisagisticos. Nem oito nem oitenta.
O que a Turistrela, ou o Marco estão a tentar fazer é criar um espaço único no país que só aí se torna posivel. Ninguém vai construir um teleférico só para nós, porque se assim fosse de certeza que já não iriamos para a estrela "incomodar". No meu entendimento, o Vosso problema é com a turistrela, e com a má gestão desta no terreno, mas seremos nós bttistas e amantes da natureza culpados do quer que seja.. Com certeza que não.
Tome só o exemplo da serra de Sintra uma das serras mais bonitas do país, que está cheia de espectaculares trilhos.... sabia que é uma instituição dedicada ao btttque cuida arranja e preserva estes trilhos? A Serra de Sintra está com isto ecologicamente ferida? acho que não, pelo contrário. E foi esta mesma instituição que aquando do inicio de uma sobrexploração da Sintra para construir caminhos que soube pôr travão naquilo. Da mesma maneira acredito que no que nos toca (bttistas) e aos nossos responsaveis pelo projecto, o mesmo vai acontecer, se acontecer na estrela. Outra coisa que acho curioso, é o facto de já existir um bikepark na estrela pelo menos desde o no passado e só agora se lembrarem dele. Será porque nem deram conta da sua presençana serra? Afinal não faz assim tantos estragos...

saudações

Anónimo disse...

É pá e tal.... se calhar escrevi demais não...

Anónimo disse...

Sem querer causar qualquer tipo de polémica, e porque estamos sempre a aprender, há que saber, em primeiro lugar, o que é um bikepark. Um bikepark não tem 15km de extensão. Podes ver, por exemplo, (talvez) o melhor do mundo em http://www.crankworx.com
Aí dá para ter uma noção de que um Slopestyle talvez nem chegue a 1km de extensão.
Trata-se portanto de uma pista, para quem gosta de praticar ou ver Freeride, onde as coisas estão bem feitas e se pode evoluir e fazer/assistir a um bom espectáculo da modalidade.
Pelas fotos que vi, o local não está muito bem tratado. Ficaria excelente (na minha opinião) o bikepark com árvores em toda a volta (claro que com espaço para os assistentes).
Quando a obra estiver terminada, podemos tirar conclusões construtivas e veremos se foi realmente uma boa ideia (eu creio que sim) ou não.

ljma disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ljma disse...

Pr4nk5t3r,
pois é, eu também estou sempre a aprender. Se calhar são mesmo estas as características típicas de um bikepark. Se o são, de facto, suponho que nunca compreenderei a magia das modalidades que se praticam nos bikeparks. Enfim, ele há gostos para tudo, cada um tem os seus. Expliquei no comentário acima porque é que me oponho à Turistrela, ao bikepark e à estância de esqui. Não me vou voltar a repetir. Leia, por favor, a parte em que falo do Ben Nevis e do Grand Canyon. Obrigado por ter vindo ao Cântaro, volte sempre.

Mário disse...

Realmente é de admirar como ainda não conseguiram "rebentar" com toda a paisagem natural deste país!
A abrigo de "dar" aos BTTistas um sitio para poderem praticar o seu desporto em segurança (se querem segurança porque praticam BTT e não croché?, e como se a Serra inteira não chegasse, há que meter lá uns camiões e mais maquinaria para fazer uma pistazeca para queques armados em downhillers da "pesada". Esta gente lê muita revista americana, de certeza!
Sou praticante de BTT (à séria, não em pista) e fotografo da natureza e estas coisas a mim enojam-me profundamente, e ainda por cima com a complacência das autoridades locais e centrais. A quem interessam estes projectos? Porque aos locais não me parece que vá trazer alguma mais valia, ainda por cima vão ter que pagar por algo que já usufruiam de graça. E a todos nós, que frequentamos a Serra na qualidade de turistas?
Aqui fica o meu desabafo...
E a quanto a algarvear a Serra da Estrela, não se preocupem, logo a seguir vai a Costa Vicentina e o Parque Peneda-Gerês...
Tudo no interesse Nacional, claro!!

Anónimo disse...

Qual é o problema? Se a turiestrela autorizou é porque achou que traria beneficosn para a nossa bela serra. Não acredito que a vão prejudicar.A Serra é de todos nós e todos temos direito de Usofruir dela. Ou estou enganado e a serra é só Tua!

Unknown disse...

Caro Cântaro,

Estava aqui a ler este post mais uma vez, quando dei pela sua referência ao Nevis Range em Fort William na Escócia!

Lamento contradizê-lo, mas lá existe um bike park. www.nevisrange.co.uk/summer/biking/foresttrails.asp, com pistas permanentes de four cross, uma pista de DH, com mais de quatro minutos de extensão, uma pista de XC - the witches trail - com mais de 8km, tudo praticamente artificial, e que é um regalo fazer qualquer um destes trilhos de bike. Aliás é uma óptima semana de férias!
Além disto, existem ainda 25 milhas de trilhos marcados por toda esta serra escocesa!

O teleférico foi lá 'plantado', para servir a estância de ski, a principal função, e houver abertura, visão para tirar partido de uma estrutura que iria estar parada durante o verão... assim rentabiliza-se o investimento!

Again, sou a favor de contruir um bike park na serra da estrela, mas nunca na torre por falta de condições!

Unknown disse...

Já agora,

tomando a liberdade de responder ao prankster. o bike park de whistler, não tem como ele diz 15km de trilhos. tem 200km!
www.whistlerbike.com/information/maps/index.htm

Anónimo disse...

Caro Mário,
Ficao convite da parte de 1 queque armado em downhiller para quendo quiser ir descer uma pista , mas uma daquelas seguras, já que pratica btt à séria não deve ter qualquer tipo de dificuldades.
Este tipo de projectos interessam e muito a quem gosta da modalidade, e não somos assim tão poucos. E felizmente já temos pelo menos 3 revistas portuguesas para publicar o noso desporto, não precisamos das americanas. Ao longo de todos os comments encontra várias explicações sobre o que é o downhill, faz favor de ler antes de ter comentários infelizes.

Anónimo disse...

Cântaro Zangado,

Em primeiro lugar, o bikepark é uma mais valia para a serra da estrela, além de atrair mais turistas, ajuda a desenvolver as actividades praticadas lá. É claro que tem de existir bobcats e outro tipo de maquinaria pesada, não me digas que a sua casa foi feita a mão, ou os estádios de futebol, ou até mesmo a própria torre da serra da estrela?!?!?! Antigamente, como não havia tanta tecnologia tudo era feito com os meios que dispunham, mas hoje em dia a tecnologia é importante para o desenvolvimento, não só para poupar esforços a nível de recursos humanos, mas também pela rapidez e eficiência. Acho muito bem que se desenvolvam este tipo de parques, pena é não existir muitas serras como esta. Tambem sou praticante de desporto e adoro DownHill, mas a minha opinião não se baseia nisso, mas sim no raciocínio. Está preocupado com os turistas? São pessoas que vão lá uma vez por ano quando neva e que deixam lixo espalhado por todo o lado, claro que não há regra sem excepção, "mas sim são muito importantes", (turistas).

Em segundo lugar, já vi que não dominia as novas tecnologias, quando enuncia atrás um processo por difamação, a uma pessoa qualquer :)

Sem mais assunto de momento, cumprimentos:

Ass: CybërSantos

ljma disse...

Desinfomador, no Nevis Range existe uma estância de esqui, e suponho que será aí o bikepark que refere. Mas não é no monte Ben Nevis, muito menos perto do topo, parece-me. Posso estar enganado, até porque nunca estive no Ben Nevis, mas parece-me que não é bem a mesma coisa. Uma vista de olhos ao site parece confirmar a minha opinião, mas volto a dizer que posso estar enganado.

ljma disse...

CyberSantos,
O facto de dizer que os turistas vão lá uma vez por ano quando neva é que bate no ponto. Porque é que é assim? Imagino que ache que é porque ainda não sabem da existência do bikepark, mas não me parece. Por exemplo, o Gerês está cheio de turistas no verão, que acampam, correm aquilo a pé, de bicicleta e a cavalo, escalam, fazem canoagem, até podem andar de balão. Entra-se em qualquer café e encontra-se publicidade a inúmeras empresas, pequenas empresas, que oferecem todos estes produtos. A procura é tão grande que, por exemplo para os cavalos, é melhor reservar vez com alguma antecedência. E, no entanto, o Gerês é um Parque Nacional, onde não se podem instalar telecadeiras, construir hotéis ou urbanizações em qualquer sítio (pelo menos não com a facilidade que parece deduzir-se dos vários anúncios de projectos da Turistrela), onde em certas zonas nem sequer se pode aparcar o carro, quem quer fazer um piquenique tem que ir a pé ou em btt. Ou seja, o tipo de desenvolvimento que parece considerar indispensável, por lá é impensável. E, no entanto, temos turistas durante todo o Verão no Gerês e na Serra da Estrela temos principalmente estes turistas que só cá vêm quando neva. Na minha opinião, é porque o topo da serra está completamente degradado, exactamente por causa dos indispensáveis "melhoramentos", de mais valias como essa que defende. Pode não ser *só* por isso, mas parece-me que é também por isso. Mas é só a minha opinião.

Não percebo o seu último comentário. Refere-se ao facto de eu ter o meu nome na página, em vez de me manter no anonimato? Mas acha que devia? Parece-lhe que estou a difamar alguém? A mim parece-me que estou a dar a minha opinião, e a debatê-la publicamente, mantendo um nível educado mesmo quando acalorado, com quem pensa como eu e com quem não pensa como eu. Há alguma lei contra isso? O que é que acham os bikers?

Os meus cumprimentos, também. Volte sempre, a sério.

ljma disse...

Desinformador e caros leitores, concordantes com, e discordantes do Cântaro Zangado. Uma vez que o que referi há pouco sobre o Ben Nevis foi desmentido, e apesar de achar que o desmentido não era totalmente aplicável ao que estava a afirmar, como expliquei noutro post, resolvi "apagar das actas" o comentário em questão. Espero que não se importem.

Tiaguss disse...

Mas quem tem a culpa disto e de outra ABERRAÇÕES na serra são os cromos da Turistrela! Grandes gestores!!! Cambada de burros, ..........

Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!