Terça-Feira, 23 de Maio de 2006(Por favor, ó Tu que tudo podes, faz com que seja para a Turistrela um negócio da China! Que faça a Turistrela pensar em ampliar as pistas para o Parque Eduardo VII em vez de o fazer para o Covão do Ferro! Por favor, por favor, ouve as minhas preces!...)
Empresa vai gerir pista em funcionamento no recinto do Festival
A Turistrela, concessionária da Estância de Esqui da Serra da Estrela, vai gerir uma pista com neve artificial no festival Rock in Rio, em Lisboa. A pista vai ter 10 metros de largura por 50 metros de comprimento e “está vocacionada para a iniciação nos desportos de Inverno, nomeadamente esqui e snowboard”, refere Artur Costa Pais, administrador da Turiestrela. O certame começa dentro de dois dias e vai decorrer nos dias 26 e 27 deste mês, seguindo-se novo conjunto de concertos entre 2 e 4 de Junho. A empresa vai mobilizar uma equipa de 20 pessoas para gerir a pista, onde se incluem monitores de desportos de Inverno. Todos os serviços da pista vão ser gratuitos para quem ingressar no festival, bem como o aluguer de material que a empresa também vai disponibilizar para a prática de esqui e snowboard. A produção de neve deverá ascender aos 100 metro cúbicos por dia para uma altura de sete metros e meio na pista, que vai funcionar entre as 15h00 e as 2h00. “A sensação vai ser a mesma de deslizar em neve natural”, garante Artur Costa Pais. Segundo aquele responsável, todas as condições de segurança estão acauteladas. “Vai haver uma única entrada e saída da pista e funcionários a regular a circulação”, garante. A Turistrela é a empresa concessionária do turismo na Serra da Estrela e gere a única estância de esqui de Portugal. “É a primeira vez que vamos trabalhar fora da serra, mas não será a única”, garante Artur Costa Pais. “Estamos evolvidos em projectos para a criação de espaços de esqui indoor em Portugal, que serão divulgados oportunamente”, acrescenta. Este ano, a estância de esqui da Serra da Estrela bateu o recorde de dias de funcionamento, com as pistas a abrirem ao público durante 128 dias desde 1 de Dezembro até 25 de Abril último. LF
(Diário XXI)
quarta-feira, maio 24, 2006
Turistrela com pista de neve no Rock in Rio
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Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!
14 comentários:
pode ser q a turistrela fique por lx de vez..hehehe
Os lisboetas que nos perdoem, mas lá que era bom, era... Passava a Turistrela a Turisboa.
Hummmm... não sei. Cheira-me que aquilo ainda 'derrete'... Cheira-me a buraco financeiro... O que é bom, certo? Assim já não podem jogar ao 'Mamarracho na Serra'!
uhecca, era bom, era... Esta empresa foi criada em 1972; até 1986 o principal accionista era o estado, que tapava todos os buracos financeiros, nem que fossem maiores que as grutas da Serra d'Aires e Candeeiros (veja-se, por exemplo, o caso do antigo teleférico Piornos-Torre). Em 1986 o estado saiu porque se considerou que estava a abafar a iniciativa privada... Alguns anos depois, em 199x, a Tusristrela foi comprada por A. Costa Pais. Ou seja já não tem nada que ver com o estado. Certo? Errado. O edifício da Torre onde funciona o centro comercial foi arranjado com fundos públicos. Os comerciantes lá instalados pagavam renda ao estado, mais especificamente ao Parque Natural da Serra da Estrela. Está certo, não acha? Pois bem, parece que não, parece que está errado. Desde 2002 (se não estou em erro) as verbas das rendas das lojas do centro comercial da Torre (e as das lojas instaladas na Lagoa Comprida) passaram a ser atribuidas à... Turistrela!!! Acha isto escandaloso? Eu até acho. Mas escandaloso, mesmo, é que seja praticamente impossível encontrar uma notícia publicada sobre este assunto!
Como vê, enquanto isto assim continuar, não há buraco financeiro que aflija a Turistrela: investem dinheiro que não é deles, via programas de desenvolvimento e apoios europeus, recebem os lucros desses investimentos e ainda de outros com os quais não tiveram nada que ver! E o estado, nas suas diversas instâncias, acha isto bem. E mantém uma concessão exclusiva a uma empresa que não assume nenhuma responsabilidade na conservação do espaço que gere. E os jornalistas regionais e nacionais não reparam ou, se repara, olham para o lado! Ai, ai, já me estou a zangar outra vez! Mas é que é tão absurda esta situação, caramba, como é que uma coisa destas pode ser permitida?!!
Olá de novo José ! Saiba o meu amigo q num gesto de "grandiosidade" do nosso "#amigo"# o " isto é tudo meu " , tomou esta atitude de colocar gratuitamente esta atração no rock in Rio .
Mas o mais engraçado foi "convidar " monitores de esqui e snowboard , no fundo os funcionários sazonais da estância , a trabalhar de borla , para além de terem de enfrentar por si mesmos as despesas decorrentes . Isto foi como q uma prova de boa vontade para com a empresa , da parte de quem aspira a ter um lugar de trabalho na proxima epoca....
E assim se vai vivendo.... Um abraço !
Eh, pá! Sim senhor! O trabalho como uma prenda que os patrões oferecem aos trabalhadores! Ai, que o mundo está mesmo mudado! Não foi sobre coisas como estas que aquele senhor alemão antiquado, Karl não-sei-o-quê, encheu rios de tinta? (E outros, por ele ou contra ele, encheram rios de sangue?) Bom, deixem-me ajudar na medida das minhas possibilidades: monitores de esqui de todo o mundo, uni-vos! Na, parece que não funciona, já ninguém sabe o que é isso da luta de classes. OK, então tentemos outra possibilidade, aproveitando o outro lado da globalizalção: no fim de ano 2005-2006 estive a esquiar no formigal e não consegui arranjar monitores para os meus filhos, tamanha era a procura e tão reduzida a oferta. Em vez de trabalharem num sítio onde todas noites são sextas e todas as tardes são sábados (ou lá como raio era a lenga-lenga da Turistrela), vão antes trabalhar onde os monitores fazem realmente falta e, nessa medida, são pagos.
Só mais uma coisa. Artur Costa Pais acha que as populações da região deviam agradecer à Turistrela o muito que ela faz por elas. Parece-me que esses agradecimentos são tão justificados como os dos desgraçados monitores, por lhes ser permitido trabalhar na estância...
Eu dizia-lhe os agradecimentos.... Que grandessíssima lata!! Olhe que com esta caiu-me o queixo!
São os benefícios q aporta à região... É bom q estas coisas se saibam !
Também é interessante o q está na calha para o parque de campismo do Clube Nacional de Montanhismo. O seu presidente ( Lino Torgal ) apresentou há algum tempo um projecto em q entregava o terreno deste clube nas Penhas a uma empresa de turismo , para aí ser construido um aldeamento turistico de montanha , tendo como contrapartida a obtenção de 49% do valor de exploração.
Foi também com este presidente de clube q a Turistrela conseguiu deitar abaixo a casa do CNM nas pistas , não por preocupações ambientais mas para acabar com a concorrência .
Dados concretos :1º - o srº Lino é socio do srº Artur Costa Pais no bar " Espaço Covilhã "
2º - o srº Lino é ou foi um militante da JSD da Covilhã.
Assim estão as coisas... a Serra sempre nas mãos dos mesmos....
Há coisas que continuo a fazer apenas por tradição. Sempre as fiz, dá mais trabalho deixar de as fazer, deixo andar. De entre essas coisas, as que mais me incomodam são (a) pagar as quotas do Clube Nacional de Montanhismo - Centro (sou sócio há práí 25 anos, fui muito activo na secção de montanha na primeira metade dos anos 90), sempre que aparece o funcionário, pago; (b) assinar o Jornal do Fundão, que às vezes quase parece servir apenas para, elogiosamente, marcar a agenda dos autarcas da região (os do PS e os do PSD, diga-se, nisso é imparcial) e outras entidades consideradas relevantes (Turistrela, por exemplo). O que o amigo Covilhanense me diz só aumenta a minha vontade de cortar de vez as poucas amarras que ainda me prendem a um clube em que, apesar do nome e dos pergaminhos dos anos cinquenta, o montanhismo tem sido encarado como uma actividade secundária ou mesmo marginal (pelo menos nos últimos 25 anos).
Meu amigo josé , também eu sou socio do CNM . Tenho pena q das actividades do clube nada se veja . Já nem falo do Carnaval da Neve , mas a tradicional marcha nocturna que chegámos a fazer com nevões , recordo-me de só podermos chegar ao cruzamento da Torre e com dificuldade , era um clássico q se repetia anualmente. Pois nem essa se tem feito . Para q se quer ser presidente de um clube ? Seria suposto trabalhar em prol do mesmo .Quando supostamente se teem boas relações com o presidente da Camara e não se consegue ter sede própria como tantas outras associações de menor envergadura conseguiram....
Afinal o q é mais importante ?
Encontro por vezes sócios q ja deram tantas vezes o corpo ao manifesto pelo CNM q me perguntam como se pode dar a volta à situação , mas pelos vistos no associativismo como na vida politica deste País , todos temos a vontade , mas ninguem se mexe !
Eu cheguei a participar na organização dessas marchas noturnas, em 92, se não me engano (e fiz a minha caminhada práí em 82). Passei um montão de horas no check point da Torre, dentro do carro, à espera dos caminheiros...
Agora, quanto ao CNM, vejamos. Eu sempre achei que era um clube demasiado grande com uma secção de montanha demasiado pequena e quase sempre marginalizada. Acho que um clube com aquele nome devia ser, principalmente, um clube de montanhismo, devia apoiar as actividades de montanhismo. Não quero saber do motorismo, não quero saber do carnaval na neve, não quero saber do esqui de pista (que já foi gerido pelo montanhismo), não quero saber do parque de campismo das penhas da saúde. Tudo isso está muito bem, desde que o principal, o montanhismo, esteja garantido. E nunca esteve. Em 1990, eu tinha o número de sócio mil e pico. A partir deste número, admitamos que estavam associadas 500 pessoas (estou a estimar por defeito, eram muitos mais). O grupo de montanha tinha uns quinze elementos, dos quais eram activos uns sete. Já estamos a ver o filme nas assembleias gerais, não é?
Por ter tantos filiados, o Clube Nacional de Montanhismo era, no início dos anos 90, um patamar apetecível para se ganhar protagonismo na cidade. Veja-se o caso do Eng. Jorge Patrão que, sem ter actividade montanheira que se visse, acabou eleito presidente do clube e, logo a seguir, presidente da câmara municipal...
Mas de nada serve estar aqui a dizer o que o clube é, não é, ou deveria ser. Quem quer que o clube tenha outra atitude, que participe na vida do clube. Eu, para esse peditório, já dei.
Tem toda a razão caro José. Apenas corrigir , q foi o Jorge Pombo e não o Patrão.
Vamos enevitavelmente assistir ao fim do Clube Nacional de Montanhismo , porque em coma já ele está há muito tempo !
Gaita, claro que é o Eng. Jorge Pombo, e não Jorge Patrão. As minhas desculpas aos dois...
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