O que vale é que, por enquanto, ninguém consegue urbanizar as nuvens, rasgar nelas estradas, abrir nelas hotéis ou pistas de esqui! Que belas são assim, selvagens, sem investimentos, sem desenvolvimentos, sem melhoramentos!
Infelizmente, não as podemos percorrer senão com os olhos, não as podemos explorar senão em sonhos, não nos podemos perder nelas senão em devaneios.
Entre o extremo de tudo urbanizar, tudo asfaltar, tudo ajardinar, por um lado, e o de nada poder fazer a não ser olhar e sonhar, por outro, não será possível uma meia medida?
2 comentários:
Valha-nos isso de podermos alongar a vista pelo céu, pelas núvens. Aí os patos bravos nunca chegarão. Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)
Excelente a questão que colocas. Talvez dos poucos que tenham descoberto esse meio termo tenham sido os indios. Mas a esse modo de vida não fomos habituados...
Abraço
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