Aqui no Cântaro Zangado já disse que a questão não está na maior ou menor "simpatia" que a Turistrela mostra aos seus eventuais concorrentes, a questão está nas possibilidades, que os decretos-lei 325/71 e 408/86 põem nas mãos da Turistrela, de inviabilizar os negócios concorrentes. Segundo Artur Costa Pais, hoje em dia a Turistrela tolera, magnânima, pequenos negócios de terceiros; e amanhã? E se os negócios crescerem? Enquanto os decretos-lei que definem e regulam a concessão exclusiva estiverem em vigor, estas questões não terão resposta satisfatória para nenhum potencial investidor.
Mas vá, admitamos que sim, que o monopólio "é só no papel". Como devemos então entender este excerto
[...] Turistrela, the exclusive concessionaire of tourism operations above 800 metres, [...]retirado de um comunicado de imprensa da Vodafone, datado de 30 de Novembro de 2005, apresentando o patrocínio que a empresa fez à estância de esqui da Turistrela?
Mudando de assunto, outro excerto significativo deste comunicado de imprensa é o seguinte:
This sponsorship fits perfectly with Vodafone' positioning and sponsorship strategy, blending naturally with its brand values and with the audiences to which Vodafone speaks to.Sobre os "Vodafone brand values" e as "audiences to which Vodafone speaks to", esta parceria é muito elucidativa. Terrivelmente elucidativa.
2 comentários:
Interrogo-me o que os directores do "departamento de imagem" da Vodafone (casa mãe), lá em Inglaterra, diriam se soubessem de metade do que se passa na "Estância Vodafone" (?)...
tambem já me interroguei sobre isso!Mas primeiro temos (ou devemos) abordar os de cá!
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