domingo, janeiro 07, 2007

Falemos de acessos, mas com seriedade

Na Kaminhos encontrei esta notícia, publicada no dia 1 de Janeiro, sobre o trânsito no maciço central. Achei particularmente interessante este excerto:
"É verdadeiramente assustador" [o elevado número de veículos na zona da Torre em certos fins de semana], sublinha António Martins, porque "quem sobe tem que descer em segurança e com alguma rapidez". O que nem sempre é compatível, como aconteceu no passado dia 8, quando os automobilistas demoraram, sem neve, três horas para descer de Piornos para a Covilhã. Este será o principal dilema da serra da Estrela, que tem este ano mais um acesso com o novo troço da EN 338, entre Loriga e a Lagoa Comprida.
Contudo, mais acessos significam mais carros e autocarros no cume, até porque os visitantes continuam a arriscar para ver a neve.
Quem afirma que "mais acessos significam mais carros e autocarros no cume" é António Martins, director de Estradas do Distrito da Guarda.

Parece-me que podemos deduzir das suas palavras que António Martins acha que o novo acesso criado com a inauguração do troço da Estrada Nacional 338 entre Portela do Arão e a Lagoa Comprida não contribui para o desanuviar do trânsito, antes o complica. E que ele tem a mesma opinião acerca da planeada Estrada Verde (os nomes que eles não inventam!) com que se pretende criar um novo acesso entre a Guarda e o maciço central.
O Cântaro Zangado concorda inteiramente.

Sem comentários:

Algarvear a Serra da Estrela? Não, obrigado!