Há poucas coisas como um passeio (ou uma corrida) por uma floresta variada num dia de chuva. Sobretudo se tivermos a sorte de apanhar um intervalo entre aguaceiros, é claro. Mas mesmo uma chuvinha é mais uma componente de um prazer que se sente na pele, se cheira, se ouve, se vê. Sente-se o fresco húmido do ar limpo pela chuva na cara, cheira-se o aroma do húmus e o das árvores que, como o pinheiro ou o eucalipto, têm um perfume mais forte, vislumbra-se por vezes o vale quando o nevoeiro levanta, ouvem-se os pássaros que festejam sempre que a chuva abranda um pouco...
Não o consigo explicar nem demonstrar. Mas está ao alcance de todos. É um tesouro de todos. Como todos os verdadeiros tesouros, não tem preço. E, como todos os verdadeiros tesouros, devia ser protegido.
2 comentários:
não consigo visualizar a foto?
scorpio, olá!
Não sei o que será isso. Eu vejo a foto sem problemas, em várias combinações browser-sistema operativo (experimentei firefox-linux, conqueror-linux, firefox-windows, ie-windows e chrome-windows).
De qualquer dos modos, a fotografia também não é nada de especial. O que ela mostra (a encosta sobre a Covilhã num dia de chuva) é bonito, mas a foto em si nem por isso...
Saudações!
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